Eduardo Bolsonaro e Danilo Gentili trocam farpas por suposta candidatura

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), trocou farpas com apresentador Danilo Gentili, após publicação de post que citava a sua suposta candidatura nas eleições do ano que vem.

No início de abril, Gentili se reuniu com o MBL (Movimento Brasil Livre) para discutir a sua pré-candidatura à Presidência da República, conforme noticiou o jornal "Folha de S.Paulo". O MBL vê como trunfo o fato de Gentili, que teve 4% em pesquisa encomendada pelo movimento, alcançar até o dobro entre jovens. A ideia seria transformar o apresentador do SBT em uma espécie de terceira via em relação ao bolsonarismo e ao lulismo.

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Nesta quinta-feira (17), um seguidor de Eduardo Bolsonaro postou banner do MBL com Gentili, ao lado de Sergio Moro, ex-ministro da Justiça, e João Amoêdo, virtual candidato ao pleito do ano que vem, seguida da mensagem: "Vão montar um circo?".

Em resposta, o parlamentar escreveu. "Um traíra, um anão, um maluco e um egocêntrico hiper vaidoso. Vai dar 'serto' (sic)", ressaltou Eduardo, em tom de ironia.

Em seguida, Gentili respondeu à mensagem irônica do filho do presidente lhe chamando de "playboyzinho vagabundo". "Eu diria: 'ué, se deu certo para um playboyzinho vagabundi que nunca trabalhou na vida e para sua família de corruptos e milicianos...'. Mas seria injusto da minha parte dizer isso. Pois, todos estão vendo que não deu 'serto' (sic)."

Apoio de Sergio Moro

Após movimento em prol de sua candidatura, o ex-juiz e ex-ministro da Justiça Sergio Moro declarou que votaria em Gentili para presidente da República, se ele for candidato. Sobre esse apoio, Gentili disse que se surpreendeu, mas negou qualquer encontro com o ex-juiz da Lava Jato para discutir eventuais articulações políticas.

"Me surpreendi, sim. Não existia relacionamento algum entre eu e o Moro. Ele é casado e eu não me relaciono com homens casados", afirmou, em tom de humor. "Esse encontro com o Moro não aconteceu, mas eu queria que acontecesse logo, não por causa da presidência e sim porque eu estou cheio de processos devido a piadas, vai que o Moro me ajuda com isso", completou.