Senador Omar Aziz nega misoginia contra Nise e diz que médica mentiu na CPI
O presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz (PSD-AM), declarou neste domingo (20), em entrevista à CNN, que está "tranquilo" em relação ao processo movido contra ele pela médica oncologista Nise Yamaguchi. Ele e o senador Otto Alencar (PSD-BA) são processados pela médica ouvida na comissão, que pede uma indenização de R$ 320 mil por danos morais.
Nise considerou que os senadores a humilharam e foram misóginos - preconceito contra a mulher - durante seu depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito, no Senado, em 1º de junho.
Segundo o parlamentar, todos as pessoas que são ouvidas na comissão são tratadas por ele da mesma forma. "Estou tranquilo. Sou presidente de uma CPI. Meu comportamento é igual com todos, não há diferença", disse.
Presidente da CPI acusa Nise de mentir durante o depoimento
Na mesma entrevista, Aziz declarou que Nise mentiu durante o depoimento aos membros da comissão e que passou da condição de testemunha para investigada.
"Ela nos disse que foi a Brasília três vezes e a CPI detectou que ela foi 13 vezes, das quais oito ela pagou com dinheiro vivo. Ela tem muito mais a explicar do que eu. Eu estou tranquilo", disse.
O parlamentar ainda afirmou que a CPI fará requerimentos aos hospitais em que Nise trabalha para ter acessos aos prontuários médicos de todos os pacientes que ela atendeu.
"Acho bom ela não se preocupar comigo e com o senador Otto. E sim com os pacientes que ela atendeu e que morreram. Vamos requisitar dos hospitais que ela trabalha as prescrições que ela fez", declarou.
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