Jean Wyllys critica Eduardo Leite por apoio a Bolsonaro: 'Era cúmplice'
O professor, escritor, ativista político e campeão do "BBB 5" (TV Globo), Jean Wyllys, criticou o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, por ter se declarado homossexual e já ter assumido o voto no presidente Jair Bolsonaro (sem partido) nas eleições de 2018. Leite fez a declaração ontem no programa Conversa com Bial, da TV Globo, e recebeu o apoio de diversos políticos.
Em seu Twitter, Wyllys afirmou que Leite teria "coragem" de se declarar gay se ele tivesse se oposto ao presidente quando este "disseminava mentiras como 'kit gay' e 'mamadeira de piroca' que objetivam nos associar à pedofilia. Naquele momento o governador era cúmplice".
Em julho de 2020, Leite deu uma entrevista ao Roda Viva na qual o governador disse não se arrepender de ter votado no então candidato a presidente Bolsonaro em 2018.
À época, Leite declarou: "Não tenho arrependimento porque, dadas aquelas circunstâncias, acho que seria muito ruim o retorno do PT ao poder, depois de tudo que tinha acontecido".
Já em outubro de 2018, o governador ainda escreveu em seu Twitter que o voto em Bolsonaro não foi por conveniência, mas pelo que acredita.
"A posição que assumimos, no segundo turno, não é por conveniência e sim pelo que acredito. Temos algumas ressalvas com posições antigas que o @jairbolsonaro tomou, mas entendo que é a melhor alternativa nesse momento."
Wyllys ainda afirmou que não ficará alegre com a declaração se o governador "não expressar por ATOS e novas palavras que se arrepende de ter apoiado alegre e explicitamente" o atual mandatário.
Leite defende investigação
Na entrevista ao programa Conversa com Bial, o governador do Rio Grande do Sul defendeu que se haja uma rigorosa investigação sobre denúncias que podem levar à abertura de um processo de impeachment de Jair Bolsonaro.
"Tem fatores bastantes preocupantes com as novas denúncias da vacina, fatores bastante fortes para que se analise um processo de impeachment. Não estou aqui defendendo pelo impeachment. O papel de defender o impeachment ou não cabe mais aos parlamentares ( ...) Deve ser apurado rigorosamente o que aconteceu e se houver fatos comprovados, precisa ser dada a sequência a um processo de impeachment se for o caso", afirmou.
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