Topo

Esse conteúdo é antigo

Doria passará por cirurgia em agosto, mas diz que não se afastará do cargo

O governador está com uma hérnia na virilha e será operado no Hospital Albert Einstein (foto de arquivo) - Divulgação/Governo de São Paulo
O governador está com uma hérnia na virilha e será operado no Hospital Albert Einstein (foto de arquivo) Imagem: Divulgação/Governo de São Paulo

Do UOL, em São Paulo*

11/07/2021 13h01Atualizada em 11/07/2021 14h12

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), precisará passar por uma cirurgia no dia 6 de agosto para tratar uma hérnia na região da virilha. A assessoria do governador havia confirmado um afastamento de cinco dias, mas Doria afirmou neste domingo (11) que não ficará fora do cargo.

"Não vou me afastar, continuarei à frente do governo. Apenas faço a cirurgia, repouso no fim de semana e na segunda-feira [9 de agosto] estarei normalmente trabalhando fisicamente aqui no Palácio", disse Doria.

A hérnia na virilha é mais comum em homens. O problema acontece quando a musculatura da região cede, permitindo que uma parte do intestino a atravesse.

"As pessoas que já tiveram essa intervenção sabem como a dor incomoda, principalmente quando fica em pé", disse o governador.

A operação deverá acontecer no Hospital Albert Einstein, no Morumbi, zona oeste da cidade de São Paulo, e será conduzida pelo presidente do hospital, Sidney Klajner.

Segundo a assessoria do governador, a recomendação inicial dos médicos era de que Doria ficasse afastado por dez dias. A pedido de Doria, o período de afastamento foi reavaliado.

O governador tem agendas fixas, como as entrevistas coletivas feitas às quartas-feiras para tratar da pandemia, as reuniões semanais com todos os 25 secretários estaduais às segundas, e com a cúpula da segurança pública, às quintas.

Doria também já iniciou viagens pelo país para viabilizar sua indicação do PSDB para as eleições do ano que vem (neste sábado, esteve no Mato Grosso do Sul e Goiás). Há expectativa de que ele mantenha a agenda de viagens neste mês, mas o governador tornou a sentir dores nos eventos em Campo Grande e Goiânia.

Em caso de afastamento, o Palácio dos Bandeirantes seria comandado pelo vice-governador, Rodrigo Garcia (DEM).

*Com Estadão Conteúdo