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Aécio gosta de conchavão e tem pensamento nanico, diz Doria

João Doria rebate críticas feitas por Aécio Neves sobre ele - Divulgação/Governo de São Paulo
João Doria rebate críticas feitas por Aécio Neves sobre ele Imagem: Divulgação/Governo de São Paulo

Colaboração para o UOL

19/07/2021 18h04Atualizada em 20/07/2021 00h11

O governador de São Paulo, João Dória (PSDB) rebateu as críticas feitas sobre ele, pelo deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG). O ex-governador de Minas Gerais disse que Doria pode transformar o partido em "nanico" e levar a legenda "ao isolamento", caso seja o escolhido para concorrer à presidência nas eleições de 2022.

"O fracasso subiu à cabeça de Aécio Neves. O Aécio não gosta de eleição, gosta de conchavão", disse Doria, em entrevista à CNN Brasil. E completou: "conchavão do centrão para prejudicar o Brasil e atender apenas aos interesses da eleição, seus interesses pessoais".

Aécio rebateu as declarações dizendo que Doria nunca foi do PSDB e apenas usou o partido para "seus projetos pessoais como quer fazer mais uma vez", fazendo referência à sua possível candidatura à presidência da República em 2022.

"Ele deveria usar sua verve para explicar, por exemplo, a humilhação a que está submetendo o seu padrinho, o ex-governador Geraldo Alckmin, e para explicar o inesquecível Bolsodoria, esse sim, o único conchavo político que o PSDB fez com Bolsonaro", afirma Aécio em nota enviada ao UOL.

Na última quinta-feira (15), Aécio afirmou que o candidato da chamada "terceira via" deve ser o melhor posicionado para vencer e não necessariamente um nome do PSDB. Porém, Aécio defendeu que o governador gaúcho Eduardo Leite e o senador Tasso Jereissati (CE), ambos do PSDB, poderiam agregar mais.

Para rebater o mineiro, Doria disse que venceu duas eleições "dificílimas" em São Paulo - uma para a prefeitura em 2016 e outra para o governo de estado no ano passado -, com 12 e 13 partidos o apoiando. Para ele, portanto, o argumento não faz sentido e considera que "nanico é o pensamento de Aécio Neves".

"Eu tenho pena e lamento que ele ainda frequente a legenda do PSDB. Deveria ter tido a dignidade e ter pedido para sair", finalizou.