Aziz diz que Bolsonaro tem 'gabinete de assassinos'; Jean Wyllys concorda
O presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz (PSD-AM) afirmou que Jair Bolsonaro (sem partido) tem um "gabinete de assassinos", em referência ao "gabinete do ódio". O ex-deputado federal Jean Wyllys (PT) concordou com a afirmação de Aziz e complementou: "É isto".
A titulação "gabinete do ódio" foi dada ao grupo de assessores que atuou no Palácio do Planalto com foco nas redes sociais, inclusive na gestão de páginas de apoio à família Bolsonaro que difundem desinformação e atacam adversários políticos do presidente.
Não é gabinete do ódio só não, é o gabinete dos assassinos. Esse gabinete fez muita gente ir à morte, são assassinos. O ódio deixa mal quem está com ódio e quem recebe o ódio. Um gabinete que propaga uma medicação não comprovada, é assassino
Omar Aziz, senador pelo PSD-AM, presidente da CPI da Covid
As declarações de Omar Aziz foram ditas durante uma entrevista à Revista Fórum sobre a condução das investigações pela Comissão Parlamentar de Inquérito.
CPI da Covid não vai acabará em "pizza"
Mais uma vez, o parlamentar voltou a dizer que a CPI não vai acabar "em pizza" — expressão que diz que uma determinada ação não culminará em nada —, rebatendo críticas feitas pelo Presidente da República.
Aziz disse ainda que as ações do colegiado ganharam audiência grande nos meios de comunicação pois era "o contraponto que faltava". "Tinha um cara no Brasil que era o absoluto no cercadinho", disse o presidente da CPI da Covid sobre Bolsonaro à Revista Fórum.
Aquilo que ele falava virava lei no país, ninguém podia se contrapor, se alguma jornalista se contrapunha a ele, ele chamava de anta, quadrúpede, os adjetivos que o presidente usa e ainda abre a boca para dizer que é cristão
Omar Aziz, senador pelo PSD-AM, presidente da CPI da Covid
Bolsonaro "não apostava em vacinas"
Omar Aziz afirmou na entrevista à Fórum que o presidente Jair Bolsonaro não apostava nas vacinas, mas no tratamento precoce, sem eficácia comprovada e na imunidade de rebanho.
O parlamentar se baseou em documentos entregues pelo ex-assessor especial da Comunicação Fábio Wajngarten.
O presidente [Jair Bolsonaro] não apostava nas vacinas, mas sim no que ele repetia e a população estava aceitando, que era a imunização de rebanho, que é crime contra a humanidade. Vai lá, se contamina e quem for forte que se salve. Ele usava a si próprio como exemplo 'sou atleta, sou isso, sou aquilo'. Agora não aguentou uma dor de barriga e foi se internar
Omar Aziz, senador pelo PSD-AM, presidente da CPI da Covid
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