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Segurança da urna deve ser debatida no viés científico, diz Filipe Barros

Colaboração para o UOL, em São Paulo

19/07/2021 18h22Atualizada em 19/07/2021 20h09

A segurança da urnas deve ser debatida pelo viés científico, argumentou o deputado federal Filipe Barros (PSL-PR), relator da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do voto impresso na Câmara dos Deputados. A fala foi feita durante o UOL News dessa noite.

Na última sexta-feira (16), foi concedido a Barros fazer alterações no texto do projeto até a próxima reunião, que deve acontecer em agosto. No UOL News, o parlamentar disse que pediu o prazo para avançar no diálogo com outros deputados e partidos políticos.

Embora não exista comprovação de fraudes eleitorais no uso de urnas eletrônicas no país, Barros também disse que pode haver vulnerabilidade no sistema usado atualmente.

"Cientistas de todo mundo atestam a vulnerabilidade de urnas de primeira geração. Apenas Brasil, Bangladesh e Butão utilizam esse modelo. É necessário que haja avanço tecnológico e que a gente passe a usar urnas de segunda e terceira gerações, como todos os países democráticos passaram a a fazer a partir dos anos 2000", afirmou.

O deputado defende que o Brasil adote o voto impresso junto ao voto eletrônico e diz não ver necessidade de que exista uma fraude para isso.

A segurança das urnas, para ele, não deve ser debatida no âmbito da polarização do cenário político atual, mas pelo viés científico. "É uma questão de ciência, não de crença", afirmou Barros.