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Amoêdo critica políticos do Novo que não apoiam impeachment: 'Inaceitável'

"Na minha avaliação, estão no partido errado", declarou Amoêdo sobre correligionários que não endossam impeachment - Arte/UOL
'Na minha avaliação, estão no partido errado', declarou Amoêdo sobre correligionários que não endossam impeachment Imagem: Arte/UOL

Do UOL, em São Paulo

23/07/2021 16h32Atualizada em 23/07/2021 17h27

O ex-presidente do partido Novo João Amoêdo criticou hoje correligionários que não estão apoiando a abertura de um processo de impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Em um tuíte, Amoêdo disse que o Novo, partido que ele ajudou a fundar, nasceu para fazer as "coisas certas, sem cálculo eleitoral", e considerou como "inaceitável" a posição de alguns integrantes do partido que não defendem a destituição de Bolsonaro.

"É inaceitável que, com todos os absurdos de Bolsonaro e o Novo ter se colocado a favor do impeachment, ainda existam mandatários que não endossam esse posicionamento. Na minha avaliação, estão no partido errado", declarou o banqueiro.

O Novo passou a apoiar o impeachment de Bolsonaro no início do mês, após "detalhada análise técnica, consultas a juristas, discussões e ampla reflexão sobre os fatos apresentados e consolidados" pela CPI da Covid.

"Bolsonaro negou a gravidade da covid-19, boicotou e debochou das medidas básicas, estimulou aglomerações, recomendou remédios sem eficácia comprovada, disseminou desinformação sobre as vacinas e nada fez para conter a pandemia", disse, na época e em nota, o partido.

Amoêdo, que, nas eleições de 2018, declarou voto ao então candidato e hoje presidente Jair Bolsonaro no segundo turno, hoje, se coloca como opositor ao governo federal e como um dos articuladores por uma candidatura de centro que seja viável para as eleições de 2022.

No fim de março, o banqueiro, os governadores tucanos João Doria (SP) e Eduardo Leite (RS), o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM), Luciano Huck e Ciro Gomes (PDT) lançaram um "manifesto pela consciência democrática".