Bolsonaro diz que atos de 7/9 eram contra 'retrocessos'
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou neste sábado (11) que seus apoiadores foram às ruas no dia 7 de setembro porque não aceitam "retrocessos". "Senti os reais motivos pelos quais esse povo foi às ruas", disse. "Em primeiro lugar, foi para realmente dizer que não aceita retrocessos". A declaração acontece depois do presidente acenar trégua de ataques aos Poderes em carta à população publicada na última quinta-feira.
As declarações foram feitas em Esteio (RS), a 25 quilômetros de Porto Alegre, dias depois de o presidente ameaçar o Supremo Tribunal Federal (STF) e anunciar que descumpriria eventuais ordens judiciais determinadas por um dos ministros, Alexandre de Moraes. Dois dias depois das afirmações golpistas e antidemocráticas, Bolsonaro contemporizou, com a ajuda do ex-presidente Michel Temer (MDB). O presidente argumentou que fez as declarações "no calor do momento" e que buscaria recursos judiciais para reverter o que considera injusto. "
Hoje, Bolsonaro afirmou que alguns poderiam imaginar que ele estava em "um momento de glória", mas declarou que foi "apenas um na multidão". O presidente disse que "o povo quer respeito à Constituição por parte de todos" e a defesa da "liberdade".
Em Esteio, Bolsonaro participou de uma feira com produtores rurais, quando recebeu a Medalha do Mérito Farroupilha. O agronegócio é um importante pilar da sustentação política de Bolsonaro. Agricultores financiaram os atos de 7 de setembro, enviaram caminhões para manifestações pró-Bolsonaro e participaram de bloqueios em rodovias nos dias seguintes.
Neste sábado, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina (DEM), citou um dos objetivos da vista de Bolsonaro a Esteio: "Comemorar com os produtores rurais do Rio Grande do Sul todo o apoio que nós temos do setor".
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