Preso desde agosto, Roberto Jefferson passa por cateterismo, diz filha
O presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, passou hoje por cirurgia de cateterismo no Rio e está bem. A informação foi divulgada nas redes sociais pela filha do político, a ex-deputada Cristiane Brasil. Jefferson foi preso preventivamente no dia 13 de agosto no âmbito do inquérito que investiga as chamadas milícias digitais.
Correu tudo bem. [Foi] 1 hora e 10 minutos do cateterismo. Corrigiu a obstrução de 85% da artéria esquerda. Roberto está passando bem, ele sentiu a presença dos Anjos de Deus no centro cirúrgico.
Agradecemos as orações, que Deus dê em dobro todo o bem que vocês irradiaram para ele. Cristhiane Brasil fala sobre saúde do pai por meio das redes sociais
Jefferson foi preso após determinação do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes, sob suspeita de envolvimento com uma milícia digital contra a democracia. Durante sua audiência de custódia, ele pediu que sua prisão fosse convertida em domiciliar por causa de problemas de saúde, o que lhe foi negado.
Moraes autorizou a saída da prisão de Roberto Jefferson, aliado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), para tratamento médico em hospital particular, no Rio de Janeiro, no início de setembro.
Na decisão, o ministro estabeleceu condições, como o uso de monitoramento eletrônico e a proibição de visitas sem prévia autorização judicial, exceto de familiares, e do uso de redes sociais. Jefferson também não poderia dar entrevistas ou manter contato com outros investigados em dois inquéritos.
Quando foi preso, Jefferson apresentou um laudo médico que mostra problemas cardíacos, que requereriam cateterismo. O ex-deputado diz ainda estar com um câncer no pâncreas.
Denúncia da PGR
No mês passado, a PGR (Procuradoria-Geral da República) apresentou denúncia contra Roberto Jefferson por incitação ao crime e homofobia. O documento, datado de 25 de agosto, é assinado pela subprocuradora Lindôra Araújo e foi enviado ao STF
A denúncia foi motivada por entrevistas e publicações em que o ex-deputado estimulou a população a atacar o Congresso Nacional, o STF e o TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
"Nos dias 21/2, 24/5, 23/7, 26/7, 28/7 e outros em 2021, por meio de publicações em redes sociais e de entrevistas concedidas, Roberto Jefferson praticou condutas que constituem infrações penais previstas no Código Penal, na Lei de Segurança Nacional e na Lei que define os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor", diz um trecho do documento, ao qual o UOL teve acesso.
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