Topo

Esse conteúdo é antigo

Bolsonaro xinga Moro de 'idiota' e diz que ele não abria boca no governo

 7.dez.2021 - O presidente Jair Bolsonaro em conversa com apoiadores no Palácio da Alvorada - Reprodução/YouTube
7.dez.2021 - O presidente Jair Bolsonaro em conversa com apoiadores no Palácio da Alvorada Imagem: Reprodução/YouTube

Colaboração para o UOL, em São Paulo

07/12/2021 13h25Atualizada em 07/12/2021 13h56

O presidente Jair Bolsonaro (PL) chamou o ex-juiz e ex-ministro Sergio Moro (Podemos) de "idiota" durante conversa com apoiadores na manhã de hoje, em frente ao Palácio da Alvorada. Imitando a voz de Moro, Bolsonaro criticou propostas do pré-candidato à Presidência em 2022.

Tem um idiota aí agora, não vou falar o nome dele [que diz]: 'Ah, comigo a economia vai ser inclusiva, sustentável'. Esse cara passou aí um ano e pouco no meu governo, nunca abriu a boca em reunião de ministros. Sempre de boca fechada. Jair Bolsonaro, presidente da República

"Até que aconteceu a saída. Aconteceu um pouco tarde, mas aconteceu. Agora tem solução para tudo. Estando fora do governo, é fácil", completou Bolsonaro na fala gravada pelo canal bolsonarista "Foco do Brasil".

Bolsonaro tem feito críticas constantes a Sergio Moro, que foi ministro da Justiça e Segurança Pública entre janeiro de 2019 e abril de 2020. A saída de Moro do governo federal ocorreu seguida de uma acusação de interferência política de Bolsonaro na PF (Polícia Federal), o que o presidente afirma nunca ter ocorrido.

Ontem, também em conversa com apoiadores em Brasília, o chefe do Executivo chegou a dizer que Moro "não aguentaria dez segundos de debate" durante uma eventual campanha eleitoral.

"Para tentar copiar meu [slogan de campanha] 'Brasil acima de tudo, Deus acima de todos', ele [Moro] botou 'o povo acima de tudo'. Esse não aguenta dez segundos de debate", afirmou Bolsonaro.

Na live semanal da última quinta-feira (2), o presidente também atacou o ex-ministro e disse que ele é "mentiroso" e "sem caráter", em resposta a uma declaração do ex-juiz sobre uma suposta comemoração pela soltura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 2019 — o que Bolsonaro negou.