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Lula, Ciro, Doria e Tebet parabenizam Macron; Bolsonaro não se manifesta

24.abr.2022 - O presidente francês Emmanuel Macron comemora sua reeleição, no Champ de Mars, em Paris - Thomas Coex/AFP
24.abr.2022 - O presidente francês Emmanuel Macron comemora sua reeleição, no Champ de Mars, em Paris Imagem: Thomas Coex/AFP

Do UOL, em São Paulo

25/04/2022 08h41Atualizada em 25/04/2022 14h31

Os pré-candidatos à Presidência da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Ciro Gomes (PDT), João Doria (PSDB) e Simone Tebet (MDB) parabenizaram o francês Emmanuel Macron por sua reeleição na noite de domingo (24), mas o presidente Jair Bolsonaro (PL) ainda não se manifestou. Macron venceu a candidata de extrema direita Marine Le Pen com quase 60% dos votos.

Lula postou hoje: "Meus parabéns a Emmanuel Macron pela sua ampla vitória nas urnas. Torço pelo sucesso do seu governo".

Ciro Gomes escreveu ontem: "Ver a extrema-direita derrotada será sempre motivo de alegria".

Doria e Tebet também se manifestaram ontem.

João Doria: "A conquista de Macron é a vitória da democracia. É a rejeição ao extremismo".

Simone Tebet: "Na França, forças democráticas, unidas, venceram. Celebremos, mas sem descanso, pois o vírus que ataca os ideais de liberdade e justiça da democracia ainda ocupa o pulmão e a mente de mais de 40% dos franceses".

Bolsonaro não se manifestou

Segundo apurou o colunista do UOL Jamil Chade, uma nota oficial já foi produzida no Itamaraty, mas está "parada" no Palácio do Planalto desde domingo. A ordem é a de não demonstrar "empolgação" com um líder que, nos últimos três anos, antagonizou com Bolsonaro, criticou o desmatamento no Brasil, recebeu o cacique Raoní e o ex-presidente Lula.

O movimento é contrário ao dos principais líderes do mundo, incluindo o chanceler alemão Olaf Scholz, o britânico Boris Johnson, o americano Joe Biden, os diretores da OMS e agências da ONU, além dos governos do Canadá, Irlanda, Espanha, Holanda, Portugal, Itália, Noruega, Suécia e diversos outros.

Na América do Sul, os governos da Argentina e da Colômbia também já enviaram mensagens ao presidente francês. Até mesmo o russo Vladimir Putin insistiu em desejar "sucesso" a Macron em seu novo mandato.

Fontes em Brasília informaram ao colunista Jamil Chade que o governo Bolsonaro vai se pronunciar, mas não de forma imediata. Quando o presidente Joe Biden derrotou Donald Trump nos Estados Unidos, em 2020, Bolsonaro demorou mais de um mês para se manifestar.