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Após bloqueio de bolsonaristas, acesso ao Aeroporto de Viracopos é liberado

Imagem de rede social mostra bloqueio no trecho de acesso ao Aeroporto de Viracopos, em Campinas - Reprodução
Imagem de rede social mostra bloqueio no trecho de acesso ao Aeroporto de Viracopos, em Campinas Imagem: Reprodução

Do UOL, em São Paulo

25/11/2022 08h18Atualizada em 25/11/2022 09h57

Um bloqueio feito por bolsonaristas ao acesso ao Aeroporto Internacional de Viracopos nesta manhã terminou após quatro horas, quando a via foi liberada por autoridades policiais.

De acordo com a assessoria do aeroporto, a via foi inicialmente interditada por volta das 4h30 com "barreiras de paletes pelos manifestantes golpistas". A Polícia Militar, a Polícia Rodoviária, a Polícia Federal e a Polícia Civil foram acionadas.

Nas redes sociais, motoristas que tentavam acessar o aeroporto reclamavam da situação. Fotos e vídeos mostravam o trevo da avenida José Amgarten, que liga as rodovias Santos Dumont (km 75) e Miguel Melhado Campos ao Aeroporto, com trânsito congestionado na região.

O impacto no trânsito, segundo o aeroporto, ocorreu porque apenas o acostamento estava sendo utilizado para acesso ao aeroporto. Houve bloqueio aos caminhões de carga que se dirigiam ao Terminal de Carga de Viracopos, mas, mesmo assim, não houve impacto nos voos.

A Emdec (Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas), a responsável pelo trevo bloqueado, esteve no local monitorando a situação de trânsito. A companhia foi acionada 6h15 e relatou que os manifestantes liberavam ônibus e carros de passageiros "conforme a demanda".

O UOL aguarda retorno da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo a respeito da atuação da PM no local.

Bloqueios tinham sido encerrados no começo da semana. Na terça-feira (22), a PRF havia informado que atuou para dispersar uma nova leva de bloqueios de bolsonaristas nas estradas.

Inicialmente, os atos iniciaram logo após o segundo turno das eleições, em 30 de outubro, e se prolongaram até o dia 9 de novembro. Depois, recomeçaram no dia 18 de novembro e foram até o dia 22.

O STF (Supremo Tribunal Federal) investiga os atos, de caráter antidemocrático, mirando financiamento da estrutura necessária para os bloqueios nas rodovias.