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Lula: ataque a tiros em escolas de Aracruz (ES) é 'tragédia absurda'

Presidente eleito Lula (PT) em Brasília - 10.nov.2022 - Fátima Meira/Futura Press/Estadão Conteúdo
Presidente eleito Lula (PT) em Brasília Imagem: 10.nov.2022 - Fátima Meira/Futura Press/Estadão Conteúdo

Do UOL, em São Paulo

25/11/2022 13h41Atualizada em 25/11/2022 19h13

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e outras autoridades políticas se manifestaram nas redes sociais em solidariedade às vítimas do atentado ocorrido na manhã de hoje em Aracruz, no Espírito Santo. O atirador, um adolescente de 16 anos, invadiu duas escolas e disparou contra alunos e professores. Foram confirmados ao menos 3 mortos e 11 feridos até agora, segundo a Secretaria de Segurança Pública.

No Twitter, Lula disse ter tomado conhecimento do caso "com tristeza". "Minha solidariedade aos familiares das vítimas dessa tragédia absurda", escreveu, e prestou apoio ao governador Renato Casagrande (PSB) "na apuração do caso e amparo para as comunidades das duas escolas atingidas".

O próprio governador foi um dos primeiros a se manifestar sobre o caso e escreveu que acompanha "de perto" o trabalho das forças de segurança. Renato Casagrande (PSB) decretou luto oficial de três dias no estado pelas "perdas irreparáveis".

A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, comentou com tristeza o caso e disse que o episódio é "o resultado da política de liberação e incentivo às armas" do governo do presidente Jair Bolsonaro (PL). "Toda solidariedade aos familiares neste momento de dor e sofrimento", escreveu.

O autor dos disparos fugiu de carro e foi apreendido no início da tarde. Ele agiu usando roupas camufladas e um capuz. De acordo a Polícia Militar, ele seria filho de um PM, teria usado a arma do pai e, no momento da detenção, não ofereceu resistência e se entregou.

Dois suspeitos foram descartados de envolvimento no crime — um outro adolescente de 16 anos, que estuda em um dos colégios, e um motorista que chegou a ser detido no fim da manhã de hoje.

O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) também lamentou o atentado. "Consternado com os ataques ocorridos nas escolas em Aracruz, no Espírito Santo, manifesto minha solidariedade às comunidades escolares, às famílias e aos amigos das vítimas", escreveu.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), também prestou solidariedade aos familiares e amigos das vítimas, bem como aos funcionários das escolas: "Precisamos dar um basta aos atos de violência que interrompem o futuro do nosso país".

Flávio Dino (PSB), ex-governador do Maranhão e integrante da equipe de transição de Lula, expressou "profunda solidariedade às famílias das vítimas dos ataques".

O senador eleito Magno Malta (PL-ES) disse que o estado "está em luto". O político ofereceu as "mais sinceras condolências" e afirmou esperar "punição ao criminoso".

O senador Fabiano Contarato (PT-ES) e o ex-governador capixaba Paulo Hartung (MDB) também foram às redes para se manifestarem sobre o caso. "Os culpados não ficarão impunes", escreveu o senador. "Meus pensamentos e minhas orações estão com toda a comunidade de Aracruz", completou Hartung.

O presidente nacional do PSOL, Juliano Medeiros, afirmou que "o resultado da cultura de violência disseminada por quem defende uma sociedade armada até os dentes".

O senador Renan Calheiros (MDB-AL) também comentou sobre o armamentismo no país. "A tragédia lamentável de Aracruz (ES), com 3 mortes e 11 feridos, é mais um capítulo do governo que adotou a agenda da morte e o armamentismo", escreveu.

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