Fachin arquiva inquérito que apura se Renan recebeu propina da Odebrecht
O ministro Edson Fachin, do STF (Supremo Tribunal Federal), arquivou um inquérito que apura se o senador Renan Calheiros (MDB-AL) recebeu R$ 1 milhão em propina da Odebrecht em troca de apoio a projeto de interesse da empresa. A acusação foi feita por delatores no âmbito da Operação Lava Jato.
A decisão de Fachin atendeu a um pedido da PGR (Procuradoria-Geral da República), que se manifestou pelo encerramento das investigações —o procedimento de acatar pedidos da PGR é praxe no STF.
Para o ministro do STF, os documentos presentes nos autos onde constam as delações premiadas "não corroboram os supostos fatos delituosos imputados aos investigados" e "não detêm a natureza jurídica de prova".
Em tal panorama, revelou-se insuficiente essa estratégia de obtenção de prova, mesmo quando confrontada com as diligências cautelares executadas e os atos implementados em âmbito policial, para confirmar, ainda que em caráter precário, o envolvimento dos investigados nas hipóteses criminais sustentadas neste inquérito." Ministro Edson Fachin, do STF
A decisão de Fachin foi proferida no dia 28 de novembro, mas entrou no sistema do STF só ontem.
O UOL entrou em contato com Renan. Em caso de manifestação, esse texto será atualizado.
PF pediu indiciamento de Renan Calheiros. A PF (Polícia Federal) concluiu o inquérito em julho do ano passado e defendeu o indiciamento de Renan Calheiros por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A informação foi enviada após conclusão de inquérito aberto em 2017.
À época, a PF afirmou que "diante da robustez do material probatório, e em razão da corroboração das hipóteses criminais investigadas, o delegado de Polícia Federal subscritor [...] entende pela existência de elementos concretos e relevantes de autoria e materialidade dos crimes investigados no presente inquérito".
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.