Randolfe: Possibilidade de centrão assumir Ministério da Saúde é nula

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) participou do UOL News hoje e rechaçou a possibilidade de o Ministério da Saúde ser objeto de "barganha política" com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e seus aliados do centrão durante o próximo governo, de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele enfatizou que a possibilidade é "nula".

Acredito que a possibilidade disso se concretizar é nula. Essa possibilidade não existe. A saúde dilapidada e destruída como foi ao longo desses quatro anos não será objeto de barganha política
Randolfe Rodrigues, senador (Rede-AP)

"O presidente Lula disse para nós que uma das tarefas centrais do próximo período é a reconstrução das políticas de saúde pública. Para a reconstrução das políticas de saúde pública eu tenho certeza que não há espaço para que uma pasta tão importante e que foi tão destruída durante esse tempo seja objeto de barganha política", completou.

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Randolfe também afirmou que tampouco aconteceu qualquer negociação nesse sentido entre Lula e Arthur Lira e que a decisão do nome escolhido para comandar a pasta levará em consideração principalmente a retomada de políticas de saúde pública.

"A determinação do presidente é ter alguém para a área da saúde que reconstrua após a tragédia que ocorreu nesses quatro anos e levou, inclusive, 400 mil brasileiros à morte no meio da pandemia. A determinação e a diretriz é a reconstrução da saúde pública", finalizou.

Vou jogar onde Lula me escalar, diz Randolfe sobre possível ministério

Ainda durante a participação no UOL News, o senador falou sobre a possibilidade de assumir algum ministério durante o governo Lula. Cotado para assumir o Ministério das Comunicações, ele afirmou que ainda não recebeu nenhum convite do futuro presente, mas está à disposição para ajudar onde for preciso.

"As indicações e as escolhas, o técnico desse time é o presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT). É ele que escala o time e diz onde cada jogador vai jogar. Estou à disposição para jogar na posição em que ele me escalar, seja continuando no Parlamento, seja no governo".

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