O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), estuda uma possibilidade para acomodar Simone Tebet (MDB) e Marina Silva (Rede) dentro de seu governo e montar o "quebra-cabeça" da composição ministerial.
Marina e Simone foram dois apoios importantes para Lula no segundo turno da disputa presidencial em 2022. Elas, porém, ainda não apareceram entre os 21 nomes já anunciados por Lula.
O colunista do UOL Kennedy Alencar afirmou durante participação no UOL News que:
- Simone Tebet assumiria o Ministério do Meio Ambiente
- Marina Silva assumiria o cargo de autoridade climática, mas tendo um status de ministra
O Lula tem um compromisso e quer colocar Tebet e a Marina no primeiro escalão. Ele sabe que seria muito ruim do ponto de vista político, um sinal político muito negativo não tê-las no primeiro escalão
Kennedy Alencar
Resistência de Marina. Kennedy ainda afirmou que Marina resiste em aceitar o cargo de autoridade climática, preferindo assumir o Ministério do Meio Ambiente. Tebet, por outro lado, se aproximou de Marina durante as eleições e não quer assumir o ministério se Marina estiver em desacordo com a decisão.
Dobradinha Tebet-Marina. O colunista do UOL ainda afirmou que assumindo o Ministério do Meio Ambiente, Simone Tebet poderia atuar junto aos setores mais conservadores da agricultura, para entenderem a importância da preservação ambiental. Maria Silva, por sua vez, ficaria mais voltada para a questão internacional junto ao presidente Lula, levando a imagem do Brasil como um país que dá a devida importância para questões ambientais e climáticas.
"Quebra-cabeça" ministerial. A decisão de Marina aceitar o cargo de autoridade climática, "empurrando" Tebet para o Ministério do Meio Ambiente ajudaria Lula a compor outros ministérios. MDB e União Brasil, por exemplo, disputam as pastas da Integração Nacional, Minas e Energia e Cidades. Caso Tebet não assuma o Meio Ambiente, a tendência é que vá para a pasta de Cidades, diminuindo o número de ministérios disponíveis para Lula fazer a composição com MDB e União Brasil.
GSI foi contaminado pelo governo atual, diz futura secretária da Casa Civil
A equipe de Lula decidiu que a segurança pessoal do futuro presidente será feita pela PF (Polícia Federal) e não mais pelo GSI. (Gabinete de Segurança Institucional).
Durante participação no UOL News, a futura secretária executiva da Casa Civil, Miriam Belchior, afirmou que será necessário reestruturar o GSI para que a segurança de Lula não seja colocada em risco e destacou alguns pontos:
- A estrutura do GSI foi contaminada pelo atual governo
- Será criada uma estrutura temporária para que a PF cuide da segurança de Lula até que "se ajuste o GSI"
Será necessário fazer um trabalho interno no GSI para que ele se torne de novo uma entidade do estado e não do governo. Nós não podemos arriscar a segurança do presidente
Miriam Belchior
Regras do jogo. Miriam afirmou que um funcionário do GSI fez declarações virulentas contra Lula, dizendo que ele não iria assumir a presidência. Diante disso, a futura secretária executiva da Casa Civil afirmou que as regras democráticas e o resultado eleitoral devem sim ser respeitados.
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