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Tentativa de explodir caminhão é 'ato análogo ao terrorismo', diz Pacheco

"O Brasil quer paz para seguir em frente", publicou o presidente do Senado em uma rede social - Waldemir Barreto/Agência Senado
"O Brasil quer paz para seguir em frente", publicou o presidente do Senado em uma rede social Imagem: Waldemir Barreto/Agência Senado

Do UOL, em São Paulo

26/12/2022 12h55Atualizada em 26/12/2022 13h02

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), classificou como "ato análogo ao terrorismo" a tentativa de explosão de um caminhão de combustíveis no Distrito Federal, no sábado (24). Sem citá-lo nominalmente, Pacheco reforçou que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi eleito democraticamente e que, agora, o país quer paz.

"As eleições se findaram com a escolha livre e consciente do presidente eleito que tomará posse no dia 1º de janeiro. O Brasil quer paz para seguir em frente e se tornar o país que todos nós desejamos", publicou o senador em uma rede social.

O que aconteceu?

  • A Polícia Militar do DF foi acionada por volta das 8h de sábado (24) para atender uma ocorrência envolvendo um "artefato explosivo"
  • O explosivo estava conectado a um caminhão de querosene, próximo ao Aeroporto Internacional de Brasília
  • Segundo apurou o UOL, o objeto foi percebido pelo motorista do caminhão; depois, o Esquadrão de Bombas foi acionado
  • Uma fonte disse ao UOL que, a princípio, os materiais não aparentavam capacidade para serem detonados
  • A perícia da Polícia Civil ainda vai ser feita, e as conclusões só serão divulgadas após as investigações
  • Um suspeito, o empresário George Washington Souza, 54, foi preso e levado ao Complexo Penitenciário da Papuda, no DF
  • George disse em depoimento que teve outros dois parceiros; o UOL apurou que um deles foi identificado pela polícia como Alan Diego dos Santos

Segundo o delegado-geral da Polícia Civil do DF, Robson Cândido, George Washington armou a bomba porque queria chamar a atenção para os apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL), O grupo protesta em dois pontos de Brasília pedindo que Lula não tome posse e que seja feita uma intervenção das Forças Armadas para melar o resultado das eleições.