Tentativa de explodir caminhão é 'ato análogo ao terrorismo', diz Pacheco
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), classificou como "ato análogo ao terrorismo" a tentativa de explosão de um caminhão de combustíveis no Distrito Federal, no sábado (24). Sem citá-lo nominalmente, Pacheco reforçou que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi eleito democraticamente e que, agora, o país quer paz.
"As eleições se findaram com a escolha livre e consciente do presidente eleito que tomará posse no dia 1º de janeiro. O Brasil quer paz para seguir em frente e se tornar o país que todos nós desejamos", publicou o senador em uma rede social.
O que aconteceu?
- A Polícia Militar do DF foi acionada por volta das 8h de sábado (24) para atender uma ocorrência envolvendo um "artefato explosivo"
- O explosivo estava conectado a um caminhão de querosene, próximo ao Aeroporto Internacional de Brasília
- Segundo apurou o UOL, o objeto foi percebido pelo motorista do caminhão; depois, o Esquadrão de Bombas foi acionado
- Uma fonte disse ao UOL que, a princípio, os materiais não aparentavam capacidade para serem detonados
- A perícia da Polícia Civil ainda vai ser feita, e as conclusões só serão divulgadas após as investigações
- Um suspeito, o empresário George Washington Souza, 54, foi preso e levado ao Complexo Penitenciário da Papuda, no DF
- George disse em depoimento que teve outros dois parceiros; o UOL apurou que um deles foi identificado pela polícia como Alan Diego dos Santos
Segundo o delegado-geral da Polícia Civil do DF, Robson Cândido, George Washington armou a bomba porque queria chamar a atenção para os apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL), O grupo protesta em dois pontos de Brasília pedindo que Lula não tome posse e que seja feita uma intervenção das Forças Armadas para melar o resultado das eleições.
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