Zero arma, toda PM na rua: o que se sabe sobre a segurança na posse de Lula
O esquema de segurança para a posse do presidente eleito Lula foi reforçado depois que a Polícia Militar encontrou uma bomba conectada a um caminhão de querosene, em Brasília, no sábado passado (27). O veículo estava próximo do Aeroporto Internacional de Brasília, que, receberá mais policiais no dia 1º e terá fiscalização de veículos.
Até o momento, para garantir a segurança, já se sabe que:
- O STF proibiu o transporte de armas e munições por CACs (Colecionadores, Atiradores e Caçadores) até 2 de janeiro.
- Lula terá a possibilidade de trocar a tradicional limusine aberta por um carro blindado para fazer o cortejo ao Planalto.
- A previsão é que ao menos 8 mil agentes de segurança, incluindo policiais e militares, atuem no evento.
- Haverá também policiais civis infiltrados.
- Todo o contingente da Polícia Militar do Distrito Federal trabalhará no dia 1º.
- O governo de Jair Bolsonaro (PL) autorizou o uso da Força Nacional no dia da posse.
- O futuro ministro da Justiça, Flávio Dino, disse que medidas de segurança serão tomadas já nas primeiras horas do novo governo.
A equipe de Lula informou que o trajeto tradicional está mantido e a escolha pelo carro deve ser tomada horas antes do evento. Dino usou o clima chuvoso em Brasília para justificar a preparação dos dois veículos.
A expectativa é que cerca de 300 mil pessoas participem do evento. "Aqui temos uma polícia bastante preparada para enfrentar todos esses movimentos ilegais, antidemocráticos e terroristas", disse o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha.
A SSP (Secretaria de Segurança Pública) do DF tem discutido com o Exército para acelerar a desmobilização de acampamentos instalados em frente ao Quartel-General em Brasília, segundo o governador. Rocha afirmou que cerca de 40 barracas foram retiradas até ontem.
*Com informações do Estadão Conteúdo
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