Marina anuncia novo nome do ministério: Meio Ambiente e Mudança Climática
O anúncio da mudança do nome da pasta foi feito por Marina Silva à GloboNews, pouco após a confirmação dela no cargo pelo presidente Lula (PT).
Marina disse que sua expectativa em relação ao trabalho à frente do ministério é a de "um recomeço baseado no legado de mais de 30 anos de política socioambiental no país."
Cada governo deixou uma parte desse legado. O único governo que só deixou destruição na política ambiental foi o governo Bolsonaro.
A futura ministra explicou que a pasta estará organizada internamente em cinco secretarias e terá entre seus objetivos ajudar o Brasil a cumprir a meta de desmatamento zero até 2030.
A ideia é que o trabalho seja desenvolvido em sintonia com outras pastas, como os ministérios da Justiça e da Economia, que também terão estruturas internas dedicadas a acompanhar questões ligadas ao meio ambiente.
Entre as prioridades de Marina, estão:
- a volta do Fundo Amazônia;
- o retorno do PPCDAm (Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal) em seu desenho original
A primeira iniciativa foi interrompida por Bolsonaro. Já a segunda, descaracterizada.
"Nós vamos fazer todas as atualizações para enfrentar o desmatamento na Amazônia."
Durante a entrevista, Marina afirmou que, nos últimos quatro anos, o Brasil deixou de fechar acordos por ter se tornado "um pária ambiental" e de ter "uma situação difícil perante o mundo".
"O Brasil só é uma potência agrícola porque é uma potência hídrica. E só é uma potência hídrica porque é uma potência florestal. E uma parte do agronegócio entendeu isso e não tem o meio ambiente como se fosse inimigo. O meio ambiente é o melhor amigo do desenvolvimento econômico e social."
Marina confirmou ainda que, em janeiro, deve participar do Fórum Econômico Mundial, em Davos.
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