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STF atende PGR e arquiva ação contra Bolsonaro por atos no 7 de setembro

O ministro do STF Ricardo Lewandowski e o presidente Jair Bolsonaro (PL) - Rosinei Coutinho/SCO-STF; e Alan Santos/PR
O ministro do STF Ricardo Lewandowski e o presidente Jair Bolsonaro (PL) Imagem: Rosinei Coutinho/SCO-STF; e Alan Santos/PR

Do UOL, em São Paulo

29/12/2022 22h33Atualizada em 29/12/2022 22h52

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Ricardo Lewandowski arquivou hoje (29) a ação que acusava o presidente Jair Bolsonaro (PL) de usar os eventos do feriado de 7 de setembro para fins político-partidários visando a reeleição.

Passo a passo do arquivamento

  • 8 de setembro: Notícia-crime foi protocolada no STF pelo deputado federal Israel Batista (PSB-DF);
  • 9 de setembro: Lewandowski pede para PGR se manifestar sobre a notícia-crime;
  • 9 de novembro: Vice-procuradora-geral da República, Lindôra Maria Araujo se manifesta pelo arquivamento da ação;
  • 29 de dezembro: Lewandowski arquiva a notícia-crime do parlamentar contra o presidente.

"(...) Acolho o pedido de arquivamento deste expediente formulado pela Vice-Procuradora-Geral da República".
Ricardo Lewandowski, ministro do STF

As acusações contra Bolsonaro sobre o 7 de setembro eram de:

  • Usar a "burocracia estatal e da autoridade conferida ao cargo" para fins político-partidários;
  • Pedir votos para a eleição de outubro;
  • Fazer ataques a Luiz Inácio Lula da Silva;
  • Ameaçar colocar dentro "das quatro linhas da Constituição" quem estivesse fora, se ele fosse reeleito.

A notícia-crime pedia a condenação do presidente pelos crimes de peculato (funcionário público que se apropria de um bem que ele tem acesso em razão de seu cargo) e prevaricação (quando funcionários públicos atuam de forma ilegal para atender interesses particulares).