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Alvo da PF, mulher suspeita de organizar e financiar atos no DF se entrega

Do UOL, em São Paulo e no Rio

17/01/2023 09h33Atualizada em 17/01/2023 15h27

A doceira Elizângela Cunha Pimentel Braga, de 47 anos, se apresentou à delegacia da Polícia Federal em Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro, na noite de ontem. Pela manhã, agentes com mandados de prisão temporária não a localizaram.

A PF deflagrou ontem a Operação Ulysses, que investiga quem organizou e financiou atos antidemocráticos após o segundo turno das eleições e a invasão golpista nos prédios dos Três Poderes em Brasília.

Elizângela Cunha Pimentel Braga - Reprodução - Reprodução
Elizângela Cunha Pimentel Braga
Imagem: Reprodução

A confeiteira é natural de Itaperuna (RJ) e trabalha como autônoma. Há 7 anos, é microempreendedora individual para vender seus doces e bolos. É mãe de uma filha, maior de idade.

Além de Elizângela, a PF prendeu ontem o bombeiro Roberto Henrique de Souza Júnior, suspeito de envolvimento em atos antidemocráticos. Um terceiro alvo ainda não foi localizado.

A PF também apreendeu celulares, computadores e documentos diversos, segundo o balanço divulgado às 8h30 de hoje.

O bombeiro Roberto Henrique de Souza Júnior, preso por envolvimento em atos antidemocráticos - Reprodução/Facebook - Reprodução/Facebook
Bombeiro Roberto Henrique de Souza Júnior foi preso por suspeito envolvimento em atos antidemocráticos
Imagem: Reprodução/Facebook

A Operação Ulysses investiga:

  • Lideranças locais que bloquearam as rodovias que passam por Campos dos Goytacazes;
  • Quem organizou as manifestações em frente aos quartéis do Exército na cidade;
  • E se os investigados participaram na organização e financiamento dos atos golpistas que levaram à invasão dos prédios dos 3 Poderes em Brasília no dia 8 de janeiro.

Os investigados podem ser acusados de associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e incitação das Forças Armadas contra os poderes institucionais.

Durante a investigação, foi possível colher elementos de prova capazes de vincular os investigados à organização e liderança dos eventos. Além disso, será possível identificar eventuais outros partícipes/coautores na empreitada criminosa.
Comunicado da Polícia Federal