MPF finaliza audiências de custódia de golpista presos; 1.410 foram ouvidos
O MPF (Ministério Público Federal) finalizou as audiências de custódia de 1.410 pessoas suspeitas de participar dos atos golpistas e de vandalismo em Brasília em 8 de janeiro.
Do total, os promotores e procuradores enviaram 1.408 pedidos ao STF (Supremo Tribunal Federal), entre prisões preventivas, liberdade provisória com cautelares e relaxamento de prisão.
Agora, o STF que dará continuidade aos processos. O inquérito que investiga o ato golpista em Brasília está a cargo do ministro Alexandre de Moraes.
Os números são diferentes dos que o gabinete do ministro divulgou mais cedo, pois a contagem inclui as audiências realizadas também pelo Supremo.
Desde que os golpistas foram detidos, 106 procuradores da República e 103 servidores do MPF foram mobilizados para realizar as audiências de custódia. Para dar celeridade ao processo, muitas das sessões foram feitas de modo on-line.
Foram 728 pedidos de conversão em prisões preventivas, 289 de liberdade provisória com imposição de medidas cautelares diversas e 14 de relaxamento de prisão.
Desse total, o ministro Alexandre de Moraes transformou 140 prisões temporárias em preventivas e liberou 60 pessoas envolvidas nos atos golpistas.
A expectativa é que a análise de todos os casos seja concluída até sexta-feira (20).
Em nota, o gabinete de Alexandre de Moraes afirmou que, na conversão das prisões, ele apontou evidências dos seguintes crimes:
- Atos terroristas, inclusive preparatórios
- Associação criminosa
- Abolição violenta do estado democrático de direito
- Golpe de estado
- Ameaça
- Perseguição
- Incitação ao crime.
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