Topo

Esse conteúdo é antigo

Empresário suspeito de financiar golpistas pulou janela para fugir da PF

Raif Jibran Filho é investigado pela Polícia Federal por suspeitas de financiar atos golpistas e antidemocráticos - Reprodução
Raif Jibran Filho é investigado pela Polícia Federal por suspeitas de financiar atos golpistas e antidemocráticos Imagem: Reprodução

Tiago Minervino

Colaboração para o UOL, em Maceió

20/01/2023 20h02Atualizada em 21/01/2023 09h17

O empresário goiano Raif Jibran Filho pulou pela janela do segundo andar de sua residência na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, para não ser preso. Ele está foragido.

Quem é o empresário?

  • Raif é dono de um badalado restaurante localizado em Alto Paraíso de Goiás, na Chapada dos Veadeiros;
  • O suspeito gravou e divulgou na internet vídeo em que aparece no ato do dia 8 na capital federal e fala em "guerra".

Os agentes da PF foram até a casa do empresário para cumprir mandado de prisão preventiva expedido pelo STF (Supremo Tribunal Federal).

Em um vídeo que circula pelas redes sociais, Raif Jibran Filho aparece na Praça dos Três Poderes e afirma endossar o ato para mostrar "que o poder emana do povo". "Essa porr* é nosa. É guerra, vem para a guerra", diz ele, em tom raivoso.

Operação Lesa Pátria. A PF cumpriu ordens do STF para prender preventivamente oito suspeitos de participarem, financiarem e fomentarem atos golpistas em Brasília.

Os agentes também realizaram 16 mandados de busca e apreensão em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal. Uma segunda parte da operação foi deflagrada no Pará.

Foram presos, segundo apurou o UOL:

  • Ramiro dos Caminhoneiros, em São Paulo;
  • Randolfo Antonio Dias, em Minas Gerais;
  • Soraia Bacciotti, de Mato Grosso do Sul;
  • Renan Silva Sena, no DF;
  • Outro suspeito no DF, cujo nome não foi confirmado ainda.

Os investigados podem responder pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.

A PF também disponibilizou um email para receber denúncias sobre pessoas envolvidas nos atos golpistas. "Caso tenha informações sobre a identificação de pessoas que participaram, financiaram ou fomentaram os fatos ocorridos em 8/1, em Brasília/DF, solicitamos que as encaminhe para o email denuncia8janeiro@pf.gov.br".