Além dos gastos elevados com sorvetes, remédios e em padarias, o cartão corporativo de Jair Bolsonaro (PL) serviu para pagar diárias de seu filho, Carlos, em um hotel de Brasília. Ao todo, foram onze diárias que custaram R$ 2,3 mil aos cofres públicos para que Carlos pudesse trabalhar em home office na capital federal durante a pandemia.
No UOL News desta quarta, Josias de Souza falou sobre a investigação dos gastos de Bolsonaro no cartão corporativo e reforçou que o ex-presidente deve ressarcir os cofres públicos pelos gastos indevidos.
Isso é imoral. Estão pipocando imoralidades em série em relação ao cartão corporativo utilizado pelo Bolsonaro. É óbvio que o Carluxo não pode ter diárias pagas pelo contribuinte brasileiro, mas isso se tornou algo aparentemente usual no Palácio da Alvorada sob Bolsonaro. Há uma série de impropriedades que precisam ser averiguadas. Josias de Souza, colunista do UOL
Josias: Forças Armadas deram aparência suicida à própria democracia
O comportamento das Forças Armadas nos desdobramentos dos atos golpistas de 8 de janeiro também mereceu críticas de Josias. O colunista apontou a lentidão e o tratamento ameno na apuração do envolvimento de militares nos ataques como graves problemas para o governo lidar.
Quando suaviza o tratamento dispensado a militares tóxicos, o Exército acaba se intoxicando. O suicídio do Exército vai se tornando uma questão de grande pertinência no Brasil. Rendidas a um processo de autocombustão, aprofundado pelo Bolsonaro, as Forças Armadas deram uma aparência suicida à própria democracia brasileira.
Incentivo ao garimpo e veto à ajuda humanitária agravaram crise dos yanomamis, diz secretário
Eloy Terena, secretário executivo do Ministério dos Povos Indígenas, reforçou que ações promovidas durante o governo de Jair Bolsonaro, como favorecer a ação indiscriminada de garimpeiros ilegais, tiveram influência decisiva no agravamento da crise dos yanomamis. Ele também citou Damares Alves, ex-ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos como responsável pelo quadro de descaso.
Na gestão Bolsonaro, há uma conduta proativa e expressiva de, além de negar a proteção, incentivar o garimpo naquelas terras indígenas. Ainda no período dele e da ministra Damares, houve veto à ajuda humanitária aos povos. Há um divisor de águas nesse sentido. Há um conjunto de condutas dolosas com a intenção de prejudicar. Eloy Terena, secretário executivo do Ministério dos Povos Indígenas
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