Girão ainda pede votos, mas não descarta desistir da presidência do Senado
Na iminência da votação para eleger o presidente do Senado, o senador Eduardo Girão (Podemos-CE), que pleiteia o cargo, disse que continua pedindo votos, mas não descarta a possibilidade de retirar sua candidatura.
"Estou conversando com os colegas, pedindo votos, mas eu sou o Brasil", disse o parlamentar em entrevista a revista CartaCapital.
Girão também destacou que, na impossibilidade de se eleger presidente do Senado, vai apoiar a candidatura do senador Rogério Marinho (PL-RN), porque o atual presidente e candidato à reeleição, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), tem o apoio do presidente Lula (PT).
"O Pacheco é o candidato do Lula e não cumpre o seu dever com o Supremo [Tribunal Federal], com os abusos de alguns ministros [da Corte]. É papel nosso investigar [os ministros do Supremo]", completou.
Ontem, em entrevista ao UOL, Eduardo Girão afirmou que não desistiria de concorrer à presidência do Senado.
Ele cita como exemplos uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar os membros do STF e a possibilidade de "impeachment de alguns ministros".
Votação. Os 81 senadores da República elegerão na tarde de hoje o nome chefe da Casa, que permanecerá no cargo pelos próximos dois anos.
Atual presidente, Rodrigo Pacheco é favorito para ser reconduzido ao posto, mas nos últimos dias se viu ameaçado por Rogério Marinho, que tem entre seus principais aliados apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Apesar da disputa prometer ser acirrada, aliados de Pacheco acreditam que o parlamentar mineiro deve obter pelo menos 46 votos para conseguir ser reconduzido ao cargo já em primeiro turno. O mínimo necessário são 41 votos.
Partidos que apoiam Pacheco:
- PSD (16 senadores)
- MDB (10 senadores)
- PT (8 senadores)
- PSB (4 senadores)
- PDT (3 senadores)
Partidos que apoiam Marinho:
- PL (13 senadores)
- PP (6 senadores)
- Republicanos (4 senadores)
- PSDB (3 senadores)
Neutros:
- União (10)
- Podemos (4)
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