Após foto com Pazuello, vice-presidente do PT chama críticos de 'jumentos'
O deputado federal e vice-presidente nacional do PT, Washington Quaquá (PT-RJ), foi criticado nas redes sociais após defender o ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, com quem posou para uma foto ontem.
Em resposta, o petista publicou um vídeo em que chama os críticos de "stalinistas idiotas" e uma foto de um jumento com a seguinte legenda: "De direita ou de esquerda, jumento é jumento!".
No vídeo, Quaquá utiliza de nomes de intelectuais de esquerda, como Paulo Freire, Rosa Luxemburgo e Leonel Brizola para justificar o "diálogo" com o ex-ministro da Saúde —que esteve à frente da pasta nos momentos mais agudos da pandemia de covid-19.
"Essa esquerda stalinista, como uns idiotas aí que escreveram bobagens na internet, esses são os stalinistas, idiotas e fascistas iguais aos nazistas", escreveu.
Os comentários nas publicações são, em grande parte, de fortes críticas ao vice-presidente do partido do presidente Lula (PT).
Quaquá fala fino com Pazuelo e bolsonaristas e quer falar grosso (e cheio de grosserias) com a esquerda".
Que posição lamentável, um desrespeito a memória de todas as vítimas da COVID e da política genocida perpetuada pelo negacionismo e pela austeridade. Não tem anistia!".
Quaquá acaba de criar o movimento 'com anistia'"
É inacreditável que você ainda seja vice-presidente do PT".
A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, criticou o registro e disse que a atitude é desrespeitosa e ofensiva.
"Foto do nosso companheiro deputado Quaquá com bolsonarista Pazuello é desrespeitosa com o PT e ofensiva às vítimas da Covid. Na vida e na politica, tudo tem limites", postou no Twitter.
Quaquá sobre Pazuello: "Quero criar pontes de diálogo com os militares"
Na foto publicada com o general, Washington Quaquá já antecipava comentários que questionariam seu encontro com Eduardo Pazuello.
"Resolvi postar a foto nossa mesmo sabendo que intolerantes da direita e da esquerda vão criticar! A tarefa do governo Lula e da figura maior do nosso presidente é unir, pacificar e reconstruir o nosso país!", escreveu.
Durante a campanha presidencial, o presidente Lula (PT) criticou diversas vezes o ex-ministro da Saúde, dizendo até que o colocaria na cadeia devido à gestão da pandemia.
O governo do petista também chegou a solicitar o acesso a um processo que apurou a participação de Pazuello em um ato político, em maio de 2021, a favor do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Essa foi uma promessa de campanha de Lula, junto à derrubada de outros sigilos do antigo governo.
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