Josias de Souza considerou que Jair Renan está entregue à própria sorte. Em participação no UOL News nesta quarta, o colunista analisou a situação do filho 04 de Bolsonaro após o governo do Distrito Federal não recorrer da decisão judicial que derrubou o sigilo das reuniões que a pasta teve com ele, como mostra o UOL em reportagem exclusiva.
Uma das grandes vantagens da derrota do Bolsonaro é que a exclusão dele do poder permite o levantamento dos tapetes que protegiam as malfeitorias éticas e políticas da família dele. O governo do DF abandona Jair Renan, que estava protegido por um manto translúcido, à própria sorte. Rasga-se também este véu. Josias de Souza, colunista do UOL
A derrota de Bolsonaro nas eleições presidenciais retira não só a proteção que o cargo lhe dava, como também expõe os demais membros da família dele, na opinião de Josias. Para o colunista, o escândalo em torno de Jair Renan era algo anunciado - há suspeitas em torno de ligações da empresa dele com a Secretaria de Esportes e Lazer do Distrito Federal.
Os tapetes estão sendo levantados. Eu me referia ao Jair Renan como um escândalo na fila esperando para acontecer. A fila está chegando ao final e o escândalo já está acontecendo. Josias de Souza, colunista do UOL
Josias: Governo Lula acerta com combustíveis após farra fiscal de Bolsonaro
A decisão de reonerar os combustíveis foi um acerto do governo Lula, na visão de Josias. O colunista destacou os arranjos feitos pela equipe econômica para que não houvesse um impacto ainda maior no bolso do consumidor final e o fortalecimento de Fernando Haddad, ministro da Fazenda.
A única escolha que seria inaceitável seria a manutenção da desoneração. O Haddad se saiu bem dessa. Ele disse tudo: 'Demagogia não vai resolver os problemas da economia brasileira'. Essa frase tem utilidade multiuso. Responde a Gleisi Hoffmann [presidente do PT], crítica companheira do ministro, e aos sussurros de neoaliados do governo petista. Gente que estava até ontem com Bolsonaro e imprimiu suas digitais nessa farra fiscal promovida pelo ex-presidente. Josias de Souza, colunista do UOL
Bergamo: Hang adere ao faça o que digo, não o que faço ao usar Lei Rouanet
Mônica Bergamo criticou o uso da Lei Rouanet por Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan e um dos principais apoiadores de Jair Bolsonaro (PL). A colunista da Folha de S. Paulo estranhou como o empresário investiu mais de R$ 27 milhões em projetos autorizados a captar recursos por meio da lei, que sempre esteve na mira do ex-presidente.
É o faça o que falo, mas não o que faço. É muita hipocrisia. O Bolsonaro atacava essa lei diuturnamente. Usar o dinheiro público para fazer patrocínio do [musical] "Silvio Santos vem aí", sendo que ele tem uma série de interesses que se conectam ao SBT é um verdadeiro absurdo. Hang está quieto, desaparecido, mas é um grande exemplo de empresário que usa essa lei. Mônica Bergamo, colunista da Folha de S.Paulo
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