A colunista do UOL Carla Araújo falou no UOL News desta quinta-feira (9) a respeito das declarações do senador Omar Aziz (PSD-AM), eleito para presidir a Comissão de Transparência e Fiscalização. Ele disse que vai pedir para investigar a relação entre a venda de uma refinaria e as joias recebidas como presente pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Para a colunista, o senador tenta novo protagonismo com o assunto.
O parlamento está começando seus trabalhos e acho que o Omar Aziz aproveita um pouco desse tema, que é o tema do momento, para tentar ter um pouco de protagonismo nesse começo de ano legislativo.
Carla Araújo ainda disse que é cedo para afirmar que há relação entre as joias e a compra da refinaria, mas destacou que cada vez se descobre mais pessoas envolvidas no caso.
Primeiro era o ministro Bento [Albuquerque], depois o pessoal da Receita Federal. A gente vai vendo esse entorno do Bolsonaro envolvido nessa questão de supostos presentes que deveriam ter sido anexados em acervo público do país. E um deles está com Bolsonaro, o outro está com a Receita Federal porque foi apreendido.
Chico Alves: caso das joias é mais um episódio com militares em situação complicada
Também durante participação no UOL News, o colunista do UOL Chico Alves comentou sobre o envolvimento de militares no caso das joias. Segundo ele, os militares que se mantiveram próximos a Bolsonaro seguem pagando um preço.
É mais um episódio em que os militares são colocados em uma situação complicada, não por que sejam vítimas de um complô do presidente Bolsonaro, mas porque uma parte das Forças Armadas foi parceira de Bolsonaro nesse governo atrapalhada, para dizer o mínimo.
Chico Alves ainda disse que parte das Forças Armadas apoiou a candidatura do ex-presidente.
Essa parceria de militares com Bolsonaro foi do início ao fim do governo.
Nikolas Ferreira não pode cometer crime no plenário e ficar impune, diz Chico Alves
Chico Alves também comentou a repercussão da ação do deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), que deu declarações transfóbicas no plenário da Câmara dos Deputados. O colunista do UOL afirmou que a atuação de Nikolas não pode passar impune - o crime de transfobia é hediondo e pode dar até três anos de prisão.
A sociedade civil tem que pressionar. Não é possível que um deputado cometa crime no plenário da Câmara dos Deputados, a vista de todos, e fique impune.
O colunista ainda questionou se o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), vai tomar alguma atitude contra Nikolas.
Está liberado cometer crime no plenário da Câmara a vista de todos, presidente Arthur Lira?
Chico Alves ainda classificou Nikolas como um deputado "performático" e disse que ele não volta atrás no que fala.
Mesmo criticado, pego em delito, mesmo com repercussão negativa. Falem mal, mas falem de mim. Não adianta achar que com as críticas eles vão voltar atrás.
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