Governador do AC deu bronca em prefeito em palco com Bolsonaro, seu aliado
Alvo de uma operação da PF hoje contra corrupção e lavagem de dinheiro, o governador do Acre, Gladson Cameli (PP), 44, declarou ter um patrimônio milionário nas eleições de 2022, é aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), mas mantém uma relação republicana com o presidente Lula (PT).
O governador teve bens bloqueados e será obrigado a entregar o passaporte à Justiça em 24 horas. O pai dele, Eladio, e o irmão Gledson também estão entre os investigados. Em nota, Cameli diz confiar que tudo será esclarecido e afirma estar à disposição das autoridades.
Família política. Nascido em Cruzeiro do Sul, segunda maior cidade do Acre, o governador cursou engenharia civil no Instituto Luterano de Ensino Superior de Manaus e começou cedo sua trajetória política, por influência familiar. Ele é sobrinho do ex-governador do Acre Orleir Cameli, que chefiou o estado entre 1995 e 1999.
Em 2014, depois de dois mandatos na Câmara, foi eleito senador e votou a favor do impeachment de Dilma Rousseff (PT). Em 2018 foi eleito governador do Acre no 1º turno e, em 2022, repetiu o feito. Quando venceu pela primeira vez, conseguiu quebrar a tradição política de 20 anos do estado de eleger governadores petistas.
Bronca na frente de Bolsonaro. Em março do ano passado, ele discutiu em cima do palco com o prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PP), durante um evento com a participação de Bolsonaro, seu aliado. O chefe do executivo estadual mandou o correligionário "tapar buracos".
A discussão aconteceu após Bocalom abraçar Cameli e, aparentemente, reclamar das vaias que recebeu quando discursou.
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