Ministro do STJ Paulo de Tarso Sanseverino morre aos 63 anos
O ministro Paulo de Tarso Sanseverino, do STJ (Superior Tribunal de Justiça), morreu hoje, aos 63 anos, em Porto Alegre.
O que aconteceu:
Sanseverino faleceu em decorrência de um câncer, segundo o STJ.
Ele estava internado no hospital Moinhos de Vento, na capital gaúcha.
O velório será realizado a partir de amanhã em uma capela no Crematório Metropolitano de Porto Alegre. A cerimônia de despedida está prevista para as 15h de segunda-feira (10).
O ministro integrava o STJ desde 2010, indicado pelo presidente Lula (PT), no último ano do seu segundo mandato.
Sanseverino também era ministro substituto do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) desde setembro de 2021 e ajudou nas eleições do ano passado.
Os presidentes do STJ, Maria Thereza de Assis Moura, do TSE, Alexandre de Moraes, e do STF, Rosa Weber, lamentaram a morte do ministro.
Ele deixa um exemplo de integridade, de amor à família, de amizade, de seriedade profissional e de preocupação verdadeira com a justiça em seu sentido mais profundo."
Maria Thereza de Assis Moura, presidente do STJ
O querido colega, que há mais de 12 anos atuou de forma brilhante no Superior Tribunal de Justiça, compartilhou conosco muitas de suas virtudes, como a retidão, empatia e extremo zelo pelo país."
Alexandre de Moraes, presidente do TSE
[Ele] Prestou grande serviço ao Brasil durante as eleições de 2022 como juiz da propaganda. Iniciou a carreira como juiz de direito no Rio Grande do Sul na década de 80 e foi um magistrado com postura exemplar por todas as instâncias e por todos os tribunais nos quais exerceu a jurisdição. Desejo conforto aos familiares e aos amigos."
Rosa Weber, presidente do STF
Com a morte de Sanseverino, Lula deverá indicar ao todo seis ministros para o STJ neste terceiro mandato. Dois magistrados se aposentaram recentemente e mais três devem se aposentar até 2026.
Quem foi Paulo de Tarso Sanseverino
Nascido em Porto Alegre em 1959, Sanseverino era magistrado desde 1986 e doutor em Direito Civil pela UFGRS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul).
Além do STJ e do TSE, o ministro compunha o Grupo Decisório do Centro de Inteligência do Poder Judiciário do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e o conselho superior da Enfam (Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados).
Ele era casado e deixa três filhos.
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