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Ataques a escolas: União põe mais 110 agentes para monitorar redes sociais

Ministro Flávio Dino - Marcelo Camargo/Agência Brasil
Ministro Flávio Dino Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Do UOL, em São Paulo

13/04/2023 17h31Atualizada em 13/04/2023 17h31

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, informou hoje que o governo federal reforçou o número de agentes para monitorar nas redes sociais possíveis ameaças de violência em escolas.

Eram 10 profissionais, ampliamos em razão do evento trágico de Blumenau para 50, depois 80 e agora 120 profissionais estão em Brasília cuidando só do monitoramento do que se passa hoje nas redes sociais como conhecemos, assim como na deep e dark web. É um desafio novo".
Flávio Dino

O que aconteceu:

Dino afirmou que o governo federal poderá atender a pedidos para liberar armas a estados e municípios. A ideia é reforçar o policiamento nas escolas com o edital que libera verba para segurança: "Muito provavelmente, gestores pedirão armas letais e nós entregaremos, a responsabilidade é dele ou dela. Gestores pedirão armas não letais e viaturas, vamos financiar isso".

Ele disse que o governo Lula respeitará a Constituição. "Sabemos que quem dirige as polícias estaduais são os governadores". "No edital, não definimos padrão ou modelo mandatório, vamos receber propostas".

Em Florianópolis (SC), o ministro anunciou a entrega de 26 novas viaturas ao estado após o ataque à creche em Blumenau.

Ele informou que as viaturas "serão alocadas por critério do governo estadual", podendo ser utilizadas para rondas escolares e patrulhas da delegacia da mulher, por exemplo.

Dino notou a ausência do governador Jorginho Mello: "Soube que o governador está doente, desejo a pronta recuperação".

Ontem, o ministro subiu o tom contra as redes sociais que não tomarem medidas contra novos ataques a escolas. Ele cobrou transparência das plataformas e mais atuação para inibir postagens criminosas. No início da noite, o ministro publicou a portaria, já válida, a respeito da regulação de postagens.

Dino disse que a falta de regulação e moderação das redes poderá resultar em multas ou, em situações extremas, até em remoção da plataforma do ar.