Servidor que vazou dados sobre vacinação de Bolsonaro é punido pela CGU
A CGU (Controladoria-Geral da União) identificou o servidor que vazou informações sobre a carteira de vacinação de Jair Bolsonaro para jornalistas. A informação foi publicada primeiro pela revista IstoÉ e confirmada pelo UOL.
O que aconteceu:
O servidor público Marcio Camargo Cunha Filho foi apontado como responsável pelo vazamento. A informação é de processo interno do órgão.
Ele é chefe de gabinete da Secretaria Nacional de Acesso à Informação, dentro da CGU. A apuração da CGU levou a Marcio por ele ser o "único a extrair arquivos em formato 'pdf' das referidas minutas, em todo o histórico do processo". O órgão ressaltou que ele não era "o responsável pela condução do processo acessado".
Em dezembro, o servidor confirmou a um jornalista do Estadão "a existência de duas minutas" sobre o cartão de vacina do ex-presidente Bolsonaro.
Punição será para infração leve
A CGU informou que foi oferecido a Marcio a assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta. Isso é utilizado em casos de infração disciplinar de menor potencial ofensivo.
Por esse termo, o servidor poderá ser suspenso por ao menos 30 dias e terá seus acessos ao sistema monitorados pela chefia por um ano. Também será exigido que ele faça pelo menos 20 horas de cursos sobre ética e direitos e deveres do servidor, caso o acordo entre servidor e CGU seja fechado.
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