Lula diz que está 'empenhado' em encontrar parceiros para paz na Ucrânia
O presidente Lula voltou a falar sobre a guerra da Ucrânia contra a Rússia durante o Fórum Empresarial Brasil-Espanha, que aconteceu em Madri, e mencionou sua proposta de unir um grupo de países para pensar em alternativas para a paz.
O que aconteceu?
Lula disse querer encontrar um "denominador comum" para a questão junto a outros países: "O Brasil está empenhado na tentativa de arrumar parceiros para que a gente possa trazer a paz, para que a Ucrânia fique com seu território, para que os russos fiquem com a Rússia", afirmou.
O presidente citou até temores com uma "Terceira Guerra Mundial" ao abordar a questão. "Construir um movimento que traga a paz de volta na nossa querida Europa, para que a gente não fique sonhando toda noite com a possibilidade de uma Terceira Guerra Mundial ou até do uso de bomba nuclear".
Ele disse que irá tratar do assunto com o presidente espanhol, Pedro Sánchez, e lembrou conversas sobre o tema com o premiê alemão, Olaf Scholz, e com os presidentes Joe Biden (EUA), Xi Jinping (China) e Emmanuel Macron (França). O encontro com Sánchez ocorrerá amanhã.
É uma guerra que jamais poderia ter acontecido porque não se pode aceitar que um país invada a integridade territorial de outro país, mas uma guerra que também não tem ninguém falando em paz. Fico me perguntando até quando vai durar.
Lula
Falas anteriores de Lula sobre a guerra geraram incômodo
Diante da guerra, a posição do Brasil pode se chocar com a de Portugal e Espanha, para onde viajou, pois ambos países são membros da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte).
Recentemente, Lula voltou a responsabilizar também a Ucrânia pelo conflito que se arrasta no Leste Europeu há 13 meses.
"O presidente [russo, Vladimir] Putin não toma a iniciativa de parar. [O presidente ucraniano, Volodymyr] Zelensky não toma a iniciativa de parar. A Europa e os Estados Unidos continuam contribuindo para a continuação desta guerra".
O governo ucraniano convidou Lula a visitar Kiev para "entender" a realidade da agressão de Moscou, e o assessor especial do governo para assuntos internacionais, Celso Amorim, deve ir à Ucrânia em breve.
Washington criticou o Brasil por "repetir como um papagaio a propaganda russa e chinesa", e o G7 alertou sobre os "custos severos" para aqueles que ajudam a Rússia em sua guerra contra a Ucrânia, sem citar necessariamente o Brasil —mas parecendo cutucar a China.
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