Bergamo: Bolsonaro paga preço por conjunto da obra que atingiu ápice no 8/1
Ao falar sobre o depoimento de Jair Bolsonaro à Polícia Federal, a colunista da Folha de S.Paulo Mônica Bergamo avaliou que o ex-presidente sente os efeitos de todas as suas atitudes antidemocráticas durante sua gestão.
O histórico do governo dele foi de incentivo. Teve os militares em sua base e questionou urnas e o sistema eleitoral. Agora ele paga o preço por todo esse conjunto da obra. Não é só uma postagem que definirá a participação dele nesses eventos. Foi um processo que culminou nessas invasões. Foi o ápice da tentativa de um golpe no Brasil. Mônica Bergamo, colunista da Folha de S.Paulo
No UOL News, Mônica ressaltou que Bolsonaro precisa esclarecer seu envolvimento com os atos golpistas de 8 de janeiro. A colunista ainda destacou que o futuro político do ex-presidente depende destas explicações.
Do ponto de vista político, Bolsonaro tem que dar explicações. Resta saber qual será o prejuízo eleitoral que terá com todo esse contexto de ligação com esses episódios. Mônica Bergamo, colunista da Folha de S.Paulo
Bergamo: Bolsonaro treina com advogados para depor na PF e decide ficar em silêncio
Bergamo revelou alguns detalhes da estratégia que Bolsonaro usará em seu depoimento à PF. A colunista explicou que o ex-presidente deve ficar em silêncio e só deve se manifestar para responder a uma única pergunta.
Bolsonaro passou a tarde com os advogados dele. A decisão é que Bolsonaro deve ficar em silêncio sobre todos os assuntos e responder apenas um questionamento, sobre um vídeo que compartilhou no Facebook em 10/1, de um homem que atacava as urnas eletrônicas, e apagou logo depois. Os advogados entendem, e ele gostou da ideia, que ele precisa responder só essa pergunta, nada mais. Mônica Bergamo, colunista da Folha de S.Paulo
Josias: Com ficha exposta, prefeito do PR talvez se arrependa de casamento
Josias de Souza analisou o caso de Hissam Hussein Dehaini (sem partido), prefeito de Araucária (PR) que se casou com uma adolescente de 16 anos. O colunista destacou que o político pode até se arrepender do matrimônio, já que o episódio fez vir à tona seu histórico de um suposto envolvimento com o narcotráfico.
Não é possível que ele imaginasse que esse casamento ganhasse visibilidade nacional. O personagem é digno de nota e de surpresa. Até o partido dele [Cidadania] já lhe mostrou a porta de saída. Talvez o prefeito se arrependa do casamento. Josias de Souza, colunista do UOL
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