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Flávio Bolsonaro defende o pai: 'Tentativa de assassinar a reputação'

Do UOL, em São Paulo

03/05/2023 17h28Atualizada em 03/05/2023 17h33

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) defendeu o pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, e disse que a operação de busca e apreensão realizada hoje é "cortina de fumaça" para tentar "assassinar a reputação" dele.

O que aconteceu:

O ex-presidente Jair Bolsonaro foi alvo de busca e apreensão hoje; há indício de adulteração nos dados de vacinação de Bolsonaro no SUS.

  • Leia a íntegra do ofício que explica como dados foram alterados no SUS clicando aqui.

Para o senador, a ação da Polícia Federal foi autorizada "sem qualquer necessidade": "Ficam buscando qualquer coisa que resulte em uma prisão arbitrária dele, ou numa inelegibilidade sem qualquer fundamento", disse.

Flávio também alega que não teria motivo para a suposta adulteração do cartão de vacinação, já que o pai sempre disse que optou por não se imunizar: "não ia ter benefício nenhum, não usaria para nada".

Já o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) questionou em plenário a ação contra o pai e a necessidade de "fazer esse esculacho". Para ele, a Polícia Federal poderia ter pedido informações a Bolsonaro de outras formas e que a população deveria agradecer ao ex-presidente pela vacinação contra a covid-19.

Hoje, sem qualquer necessidade, autorizam a busca e apreensão na casa do ex-presidente Bolsonaro por causa de cartão de vacinação. Cartão de vacinação fundamenta a busca e apreensão na casa de um ex-presidente da República. Não deve ter nada mais grave, nada mais importante, para fazer nesse país.
Flávio Bolsonaro

Entenda a operação:

Moraes havia determinado a "busca e apreensão de armas, munições, computadores, passaporte, tablets, celulares e outros dispositivos eletrônicos" de Bolsonaro e outros alvos.

O ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, foi preso. Em depoimento à PF, ele foi aconselhado a ficar em silêncio.

  • Leia a íntegra da decisão de Moraes contra Bolsonaro clicando aqui.
Segundo a PF, o certificado de vacinação de Bolsonaro, com dados de uma falsa imunização, foi emitido de um computador do Palácio do Planalto. A fraude, segundo a PF, ocorreu em dezembro do ano passado, às vésperas da viagem do ex-presidente para os Estados Unidos.