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Defesa se manifesta após soltura de Anderson Torres: 'Maior interessado'

Anderson Torres foi ministro da Justiça no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro - Arquivo - Alan Santos/PR
Anderson Torres foi ministro da Justiça no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro Imagem: Arquivo - Alan Santos/PR

11/05/2023 18h30Atualizada em 11/05/2023 18h30

Os advogados de Anderson Torres comemoraram a decisão do STF que concedeu liberdade provisória ao ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro, preso desde o dia 14 de janeiro.

O que aconteceu:

Defesa diz receber "com serenidade e respeito a decisão do ministro Alexandre de Moraes". A nota é assinada pelo advogado Eumar Novacki, quem comanda a defesa de Torres.

Os advogados afirmam que Anderson Torres é "o maior interessado na apuração célere dos fatos" e dizem confiar na Justiça, reiterando "seu respeito irrestrito ao Supremo Tribunal Federal". Torres foi preso após suspeita de que ele teria se omitido de suas funções durante os atos golpistas de 8 de janeiro.

A manifestação da defesa cita que Anderson Torres foi preso ainda no dia 8 de janeiro, quando foram registrados os atos golpistas. O ex-ministro, no entanto, estava nos EUA quando houve a invasão às sedes dos Três Poderes. A informação foi corrigida à imprensa minutos depois.

Condições da liberdade de Anderson Torres:

Deve usar tornozeleira eletrônica, a ser instalada pela Polícia Federal em Brasília;

Fica proibido de usar as redes sociais;

Está proibido de deixar o Distrito Federal e deverá entregar os passaportes, que devem ser cancelados;

Deve ficar em casa durante o período noturno e nos finais de semana;

Fica afastado imediatamente do cargo de Delegado de Polícia Federal;

Deve se apresentar ao Juízo da Vara de Execuções Penais todas as semanas;

Deixa de ter porte de arma de fogo, licença fica suspensa imediatamente;

Não pode se comunicar com outros envolvidos na investigação.