Deputado do União Brasil diz que deu dinheiro para acampamentos no QG
O deputado estadual Amauri Ribeiro (União Brasil-GO) fez um pronunciamento durante sessão ordinária da Alego (Assembleia Legislativa de Goiás).
O que aconteceu?
A fala foi uma resposta ao deputado Mauro Rubem (PT-GO), que questionou o financiamento dos atos golpistas. "Respondendo a sua pergunta, o dinheiro não veio de fora, veio de gente que acredita nessa nação, que defende esse país e que não concorda com esse governo corrupto e bandido."
Ribeiro também defendeu Benito Franco, militar da ativa da PM-GO. O ex-comandante da Rotam (Rondas Ostensivas Táticas Metropolitana) foi preso no dia 19 de abril durante um desdobramento da Operação Lesa Pátria da Polícia Federal.
"A prisão do Coronel Franco é um tapa na cara de cada cidadão de bem neste estado. Foi preso sem motivo algum, sem ter feito nada. Eu também deveria estar preso. Eu ajudei a bancar quem estava lá. Pode me prender, eu sou um bandido, eu sou um terrorista, eu sou um canalha, na visão de vocês."
Após a repercussão de sua fala, Amauri recuou da declaração e agora afirmou repudiar os atos golpistas de 8 de janeiro. "[Foi] uma vergonha, porque ficamos por quase dois meses nas portas dos quartéis em um processo pacífico e democrático, sem nenhuma quebradeira. A lei nos dá esse direito", declarou à rádio Bandeirantes de Goiás.
O parlamentar também disse que os acampamentos golpistas apoiados por ele com "comida, água e dinheiro" foram encerrados antes de 31 de dezembro de 2022, sem qualquer relação com a depredação ocorrida na Praça dos Três Poderes.
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