Maia admite lados em CPI do 8/1 e briga de narrativa: 'perde credibilidade'
Presidente da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) do 8 de janeiro, o deputado Arthur Maia (União Brasil-BA) admitiu que há "duas narrativas" sendo disputadas na comissão.
O que disse Maia:
De partido de oposição ao governo, Maia se colocou como parte da minoria: "A CPI perde credibilidade na medida em que a maioria só quer convocar determinados nomes que dizem respeito à narrativa que interessa essa maioria. [...] Não é razoável fazer CPI convocando apenas um lado. Sabemos que a CPI tem dois lados, duas narrativas".
O presidente defendeu que seja convocado a depor "todo cidadão no centro desses acontecimentos" e falou que a "oitiva dos presos é fundamental" para entender a depredação da Praça dos Três Poderes, em Brasília.
Maia conversou com jornalistas após uma reunião com o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal). A pauta foi o compartilhamento de dados sigilosos sobre os atos antidemocráticos. O deputado disse ter sido "100% atendido" pelo ministro, mas afirmou que Moraes "não vai compartilhar automaticamente os processos em diligência" — esses dados devem vir em cerca de 45 dias.
Houve absoluta colaboração e boa vontade do ministro no compartilhamento de dados sigilosos, ajudará em muito o andamento da CPMI, na aceleração do nosso trabalho.
Arthur Maia, deputado, sobre reunião com Moraes
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