Conteúdo publicado há 11 meses

PT não deve disputar presidência da Câmara em 2025, diz Paulo Teixeira

O ministro do Desenvolvimento Agrário Paulo Teixeira afirmou no UOL Entrevista que o PT não deve disputar a presidência da Câmara dos Deputados após a saída do deputado Arthur Lira (PP-AL), em 2025.

Segundo ele, o partido não quer revisitar o que ocorreu quando o então deputado Eduardo Cunha venceu Arlindo Chinaglia para a presidência da Câmara, abrindo caminho para o impeachment de Dilma Rousseff em 2016.

Creio que o PT não deva disputar [a presidência da Câmara]. Temos 140 parlamentares, se formos disputar o Congresso Nacional e perdermos, já temos um antecedente que não foi bom.

Acho que a gente não deveria disputar o segundo biênio. O segundo biênio deve ser conversado, temos que conversar da maneira que vai acontecer.

Nós não deveríamos disputar e temos que incidir sobre o segundo biênio. Nada está fechado.

Apesar do sucessor não precisar ser do PT, ele destaca que é importante construir relações e compromissos.

Você pode construir nomes e compromissos. Agora, tem tempo para construir compromissos e construir nomes.

Convidado para depor, Teixeira nega preocupação com CPI do MST: 'Vou feliz da vida'

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Teixeira também contou que não tem "perdido o sono" devido à CPI, e que "não vê sentido" na existência da comissão.

Não temos nenhuma irregularidade com o MST do ponto de vista do Executivo. Estamos tranquilos.

Teixeira: Tarcísio não carrega loucuras bolsonaristas e não lidera 'Time Zambelli' da extrema direita

O ministro não acredita que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), disputará a presidência da República em 2026.

Tarcísio tem uma contradição com esse bolsonarismo mais raiz: ele não alimenta as loucuras. Sou defensor do uso medicinal da cannabis e eles não deixaram aprovar aqui no Congresso, daí ele adotou lá [em São Paulo].

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Ele não lidera esse time Carla Zambelli [...] Para ser de extrema direita, você tem de alimentar o negacionismo.

Ele se elegeu na imagem do bolsonarismo, e o Bolsonaro se contrapôs a ele.

Assista à íntegra do UOL Entrevista com o ministro Paulo Teixeira:

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