PT não deve disputar presidência da Câmara em 2025, diz Paulo Teixeira
O ministro do Desenvolvimento Agrário Paulo Teixeira afirmou no UOL Entrevista que o PT não deve disputar a presidência da Câmara dos Deputados após a saída do deputado Arthur Lira (PP-AL), em 2025.
Segundo ele, o partido não quer revisitar o que ocorreu quando o então deputado Eduardo Cunha venceu Arlindo Chinaglia para a presidência da Câmara, abrindo caminho para o impeachment de Dilma Rousseff em 2016.
Creio que o PT não deva disputar [a presidência da Câmara]. Temos 140 parlamentares, se formos disputar o Congresso Nacional e perdermos, já temos um antecedente que não foi bom.
Acho que a gente não deveria disputar o segundo biênio. O segundo biênio deve ser conversado, temos que conversar da maneira que vai acontecer.
Nós não deveríamos disputar e temos que incidir sobre o segundo biênio. Nada está fechado.
Apesar do sucessor não precisar ser do PT, ele destaca que é importante construir relações e compromissos.
Você pode construir nomes e compromissos. Agora, tem tempo para construir compromissos e construir nomes.
Convidado para depor, Teixeira nega preocupação com CPI do MST: 'Vou feliz da vida'
Teixeira também contou que não tem "perdido o sono" devido à CPI, e que "não vê sentido" na existência da comissão.
Não temos nenhuma irregularidade com o MST do ponto de vista do Executivo. Estamos tranquilos.
Teixeira: Tarcísio não carrega loucuras bolsonaristas e não lidera 'Time Zambelli' da extrema direita
O ministro não acredita que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), disputará a presidência da República em 2026.
Tarcísio tem uma contradição com esse bolsonarismo mais raiz: ele não alimenta as loucuras. Sou defensor do uso medicinal da cannabis e eles não deixaram aprovar aqui no Congresso, daí ele adotou lá [em São Paulo].
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Quero receberEle não lidera esse time Carla Zambelli [...] Para ser de extrema direita, você tem de alimentar o negacionismo.
Ele se elegeu na imagem do bolsonarismo, e o Bolsonaro se contrapôs a ele.
Assista à íntegra do UOL Entrevista com o ministro Paulo Teixeira:
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