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Caso Marielle: Empresas ligadas a Suel movimentaram R$ 5 milhões, diz PF

A Polícia Federal investiga movimentação financeira identificada nas contas pessoais e de empresas vinculadas a Maxwell Corrêa, o ex-bombeiro envolvido no assassinato do motorista Anderson Gomes e da vereadora Marielle Franco.

O que aconteceu:

Agentes responsáveis pela investigação informam que, segundo informações preliminares, empresas ligadas a Suel movimentaram R$ 5,3 milhões, apenas entre fevereiro e maio deste ano. A descoberta partiu de dados enviados pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).

Segundo os investigadores, foi identificado um aumento na renda do ex-militar incompatível com o salário que ele recebia, de R$ 10 mil. Maxwell Corrêa foi preso na segunda-feira (24) por suspeita de participação no crime contra a vereadora e o motorista.

Élcio de Queiroz, também envolvido no caso, apontou Suel como "olheiro" e responsável pela vigilância de Marielle durante delação premiada. Ele também é acusado de ser responsável por levar o carro usado no crime para um desmanche. O ex-bombeiro está preso no presídio federal de Brasília (DF).

Houve uma movimentação expressiva de recursos financeiros pela empresa, e tal fato é muito comum em investigações de lavagem de dinheiro onde são criadas empresas de fachada onde a conta bancária da pessoa jurídica é utilizada como conta de passagem de recursos financeiros, dificultando assim, qualquer investigação pelos órgãos de controle.
Polícia Federal, em nota ao UOL

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