Sakamoto: Bolsonaro tenta estancar sangria ao falar de pedir joias ao TCU
O colunista do UOL Leonardo Sakamoto avaliou no UOL News que o pedido do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para reaver as joias foi feito para dar uma "justificativa" a seus seguidores.
Ao UOL, fontes do TCU (Tribunal de Contas da União) dizem que não tem chance de Jair Bolsonaro receber de volta as joias que entregou à corte em março.
Quando o Titanic naufragou, há uma tese de que o navio acelerou em direção ao iceberg porque tinha certeza que conseguiria, com isso, destruir o iceberg e passar. A tática do Bolsonaro é exatamente essa: ele está acelerando.
A tática dele é o quê? 'As joias me pertencem. A decisão do TCU não tira de mim as joias porque tem uma portaria de tal ano'. Ele está se abraçando nessa narrativa de que as joias lhe pertencem e que a decisão do TCU está errada.
Se as joias lhe pertencem por essa narrativa, o que cabe a ele? Ele está nas cordas, apanhando, todo dia vem história de joia diferente.
Para Sakamoto, o ex-presidente está agindo assim porque a história das vendas já está clara.
A questão de que as joias estavam com ele, foram vendidas e viraram cascalho para ele, isso está dado. Ele não vai conseguir fugir disso. Ele está acelerando, para o tudo ou nada. 'As joias são minhas'.
Esse é o argumento que eles estão usando agora nas redes sociais junto aos seus seguidores: 'As joias são minhas'. E é isso que ele está fazendo junto ao TCU. Vai colar? Para o TCU, não. O que ele precisa não é que cole, ele precisa de uma justificativa para parar de sangrar seus seguidores. A história das joias pegou mal.
Sakamoto: Operação contra Jair Renan mostra que exemplo se aprende em casa
O colunista também repercutiu a operação de busca e apreensão contra Jair Renan, o filho "04" de Bolsonaro.
A operação policial contra Jair Renan mostra que, realmente, exemplo se aprende em casa. A partir daí, você reproduz o que você viu em casa.
A família Bolsonaro tem uma série de B.Os pendurados e o Jair Renan cresceu em meio a esse ambiente.
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