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Moraes manda soltar ex-assessor de Bolsonaro investigado por fraude

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes mandou soltar Max Guilherme Machado de Moura, ex-segurança e ex-assessor do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O ex-policial militar era um dos mais próximos assessores de Bolsonaro, e esteve com ele na temporada do ex-presidente nos Estados Unidos.

O que aconteceu:

Max Guilherme e Sérgio Rocha Cordeiro, também ex-assessor de Bolsonaro, foram presos em operação da Polícia Federal, em maio, que investiga a inserção de dados falsos de vacinação contra covid-19 no sistema do Ministério da Saúde.

A dupla teve dados falsos de vacinação contra covid-19 inseridos no sistema do Ministério da Saúde antes de serem nomeados assessores do ex-presidente e viajarem com ele aos EUA no final do mandato.

A decisão de Moraes foi confirmada pelo advogado do ex-assessor, Admar Gonzaga, ao jornal O Estado de S.Paulo. De acordo com o defensor, não havia mais motivos para a manutenção da prisão do cliente, apesar de a investigação do caso ainda estar em curso — o que pode trazer novas informações para apuração. O processo do caso corre sob sigilo na Suprema Corte.

Segundo Gonzaga, a decisão a favor de Max Guilherme foi proferida na quarta-feira (6) e a soltura ocorreu nesta quinta-feira (7), com o uso de tornozeleira eletrônica.

Sérgio Rocha Cordeiro, no entanto, segue preso.

Max e Cordeiro foram presos na mesma operação que prendeu o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. Ontem, Cid entregou ao STF um "termo de intenção" de fazer um acordo de delação premiada. A proposta agora será enviada ao MPF (Ministério Público Federal) — que dará seu parecer — e precisa ser aceita por Moraes, relator dos inquéritos em que Cid é investigado.A defesa de Mauro Cid disse que pediu a liberdade provisória dele ao ministro Alexandre de Moraes.

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