Alckmin convoca reunião sobre chuvas no Sul; oposição critica Lula
Após críticas da oposição pela ausência do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na região Sul, o presidente em exercício, Geraldo Alkmin (PSB), convocou uma reunião nesta sexta-feira (8) com ministros, assessores e militares para tratar dos temporais que já mataram 42 pessoas. O objetivo é coordenar ações de recuperação e resgate com as autoridades locais.
O que aconteceu
Chuvas e temporais mataram 41 pessoas no Sul. Tempestades aconteceram no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina desde o início da semana, além de terem desalojado e desabrigado moradores.
Políticos visitaram a região. Na quarta-feira (6), os ministros da Integração Nacional, Waldez Góes (PDT), e da Secretaria de Comunicação, Paulo Pimenta (PT), e um deputado federal gaúcho visitaram a região "por determinação do presidente Lula", de acordo com comunicado.
O governo do Rio Grande do Sul e o governo federal decretaram estado de calamidade pública.
Lula saiu do país. Depois do desfile de 7 de Setembro, Lula embarcou para a reunião do G-20 na Índia, deixando a Presidência com Alckmin. A oposição criticou a ausência de Lula no Sul.
Hoje, a conta de Lula em uma rede social divulgou ações do governo realizadas no Sul esta semana
?? O @govbr, por meio da @defesacivilbr, reconheceu, sumariamente, estado de calamidade pública em 79 cidades do Rio Grande do Sul (RS) para agilizar a assistência e liberação de recursos aos municípios atingidos pelo ciclone extratropical.
-- Ministério da Integração/Desenvolvimento Regional (@midregional) September 8, 2023
Assista mais detalhes no vídeo. ?? pic.twitter.com/G3c9NeMcyK
Governo mobilizou 642 militares
Em reunião, governo anunciou militares mobilizados. Durante a reunião, o Ministério da Defesa anunciou à imprensa que já havia mobilizado 642 militares, oito aeronaves, dez embarcações e 50 veículos nas operações de socorro aos moradores atingidos pelos temporais
Estou reunido com o presidente em exercício, @geraldoalckmin e com ministros do Presidente @LulaOficial para darmos sequência ao plano de medidas emergenciais e de reconstrução em apoio ao Rio Grande do Sul. Muitos recursos federais já foram enviados, mas o trabalho continua até? pic.twitter.com/56nDl1tA57
-- Paulo Pimenta (@Pimenta13Br) September 8, 2023
Um comando conjunto das três Forças Armadas foi acionado na quarta-feira (6), segundo o Ministério da Defesa.
A reunião foi marcada por Alckmin para o final da manhã desta sexta-feira no Palácio do Planalto. Devem estar presentes os ministros Waldez Góes (Integração), José Múcio (Defesa), Nísia Trindade (Saúde), Wellington Dias (Desenvolvimento Social), Paulo Pimenta (Secom), Secretários e assessores da Presidência, Casa Civil e Secretaria Geral, do Ministério das Cidades, além do chefe do Estado Maior das Forças Armadas, Aguiar Freire, também estarão presentes de acordo com a agenda do vice-presidente.
As tropas atuam em diversas atividades, como busca e resgate de vítimas, evacuações aeromédicas, transporte de equipes e famílias, triagem e entrega de roupas e alimentos doados, distribuição de água potável e fornecimento de alimentação aos bombeiros em campo e aos demais órgãos participantes. Equipes da área de Engenharia também se revezam para desobstruir vias e retirar entulhos.
Nota do Ministério da Defesa
Oposição criticou ausência do presidente
O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) declarou que a ausência de Lula no Sul mostrava ele estava "simplesmente se lixando para o povo brasileiro".
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Quero receberSimplesmente se lixando para o povo brasileiro. pic.twitter.com/D72VBJYc0W
-- Eduardo Bolsonaro (@BolsonaroSP) September 7, 2023
O deputado Bibo Nunes (PL-RS), disse que Lula e Janja estavam "deslumbrados na Índia, não dando a menor importância para a tragédia no RS, com 41 mortos até agora". "Solidariedade zero!"
Lula e Janja deslumbrados na India, não dando a menor importância para a tragédia no RS, com 41 mortos até agora.
-- Bibo Nunes (@bibonunes1) September 8, 2023
Solidariedade zero!
Digno de quem se orgulha ao ser chamado de comunista.
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