Tales: Com governo na mão do centrão, PT vê Lira como menor dos males
O apetite de Arthur Lira (PP-AL) por cargos no governo para membros do centrão se tornou a menor das preocupações do PT. O partido observa com cautela a crescente participação do União Brasil em áreas estratégicas do governo federal, afirmou colunista do UOL Tales Faria no UOL News da manhã de hoje (25).
Lula está tentando manter a corda esticada e não entregar tudo de uma vez, mas o Lira quer mais. O União Brasil quer fazer o próximo presidente do Senado e ter o comando geral do Congresso. Lula terá que negociar. Hoje, Lira é visto pelo PT como menor dos males. Se tiver que entregar todo o Congresso ao União Brasil, será pior ainda. É essa a situação, com o governo na mão do centrão. Tales Faria, colunista do UOL
Tales comentou a pressão para a demissão da presidente da Caixa Econômica Federal Rita Serrano, que se reunirá hoje com Lula. Para o colunista, a possível saída dela não está relacionada à polêmica em torno de uma obra de arte que retrata Lira dentro de uma lixeira, mas a uma tentativa de colocar em prática o acordo firmado pelo governo para fatiar a estatal entre os aliados do presidente da Câmara.
Essa é uma história sem mocinhos, mas com o povão como vítima. O governo também é vítima, mas não é o mocinho. Não tem que haver censura, mas também não deve haver obra de arte politizada, de um lado ou de outro, paga pelo erário. A Rita Serrano não vai sair por essa obra de arte, mas por causa do acordo do governo com Arthur Lira. Cada vez que os desejos dele não são satisfeitos, o Lira segura uma votação. Que o governo se prepare, porque terá mais problema. Tales Faria, colunista do UOL
Josias: Léo Índio segue padrão dos Bolsonaro e faz provas contra si mesmo
Alvo de uma operação da Polícia Federal por participar dos atos golpistas de 8 de janeiro, Léo Índio segue o padrão de comportamento da família Bolsonaro ao produzir provas contra si mesmo. A análise é de Josias de Souza, que destacou o envolvimento do sobrinho de Jair Bolsonaro em outros casos nebulosos.
Para não fugir à regra da família Bolsonaro, ele produziu provas contra si mesmo. Durante um certo tempo, Léo Índio se beneficiou da proximidade com os Bolsonaro: dividiu teto com Carlos e beliscou um contracheque no gabinete dele e foi abrigado na folha do Senado como funcionário fantasma no gabinete do senador Chico Rodrigues. Léo Índio comeu filé mignon, beliscou os contracheques que pode e está roendo o osso. Josias de Souza, colunista do UOL
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