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Silvinei diz que camisa 22 se referia a atleta do Flamengo, e não Bolsonaro

O ex-diretor da PRF (Polícia Rodoviária Federal) Silvinei Vasques disse que uma camisa com o número 22 dada por ele ao ex-ministro da Justiça Anderson Torres não era campanha para Bolsonaro, mas uma referência ao jogador Rodinei, que atuava no Flamengo no ano passado e usava esse número no uniforme.

O que aconteceu

A defesa de Silvinei disse que associar o 22 da camisa ao ex-presidente seria "fantasioso". A justificativa citando o atleta foi feita pelos advogados em manifestação à Justiça do Rio de Janeiro. Bolsonaro concorreu nas eleições presidenciais do ano passado com o número 22.

Advogados também alegaram que o número poderia uma referência ao aniversário da Torres. A peça de roupa foi dada por Silvinei ao ex-ministro em cerimônia da Semana Nacional de Trânsito, no dia 26 de setembro do ano passado. Torres fez aniversário no dia 25.

Defesa de Silvinei diz que ele corre risco de ser envenenado

No mesmo documento, os advogados do ex-diretor da PRF afirmam que Silvinei pode ser envenenado. Ele também teria perdido 12 quilos desde agosto deste ano, quando foi preso.

Silvinei é investigado por obstrução de estradas durante segundo turno das eleições de 2022. Ele também responde por improbidade administrativa por ter declarado voto público ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

Entenda o caso

No segundo turno das eleições, em 30 de outubro de 2022, a PRF realizou mais de 500 operações no transporte de eleitores em várias estradas do país, com maior foco no Nordeste, região onde o então candidato Lula (PT) tinha maioria dos votos.

Nas redes sociais surgiram dezenas de relatos de eleitores que disseram ter enfrentado dificuldades para chegar aos locais de votação. Na campanha do PT, a pressão foi grande para que Moraes prendesse Vasques e estendesse o horário de votação.

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