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PRF aposenta ex-diretor-geral investigado por blitz nas eleições
A corporação concedeu aposentadoria voluntária ao ex-diretor-geral. O ato normativo foi publicado hoje no Diário Oficial da União.
Na última terça-feira (20), o governo Bolsonaro dispensou Vasques de seu cargo na PRF (Polícia Rodoviária Federal). Segundo a portaria de hoje, ele foi aposentado no dia seguinte.
No site da PRF, o cargo de diretor-geral aparece como vago.
Vasques é alvo de investigações. Veja quais são elas:
- Ele é réu por improbidade administrativa por pedir votos para Bolsonaro enquanto chefe da PRF.
- O MPF entrou na Justiça para pedir o afastamento de Vasques sob o argumento de que os bloqueios das eleições contribuíram "para o clima de instabilidade e confronto instaurado durante o deslocamento de eleitores".
- Em mais uma polêmica, a cúpula da PRF estudava empenhar R$ 144 mil para custear viagens de Vasques a Madri e Santiago a partir de dezembro.
Silvinei Vasques já foi procurado para falar sobre as acusações, mas não respondeu. O UOL tenta contato novamente com ele e procurou também a PRF. Esse texto será atualizado em caso de manifestação.
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