Damares Alves tem alta médica após internação por paralisia facial no DF
A senadora Damares Alves (Republicanos-DF) teve alta médica dois dias após ser internada em um hospital no Distrito Federal em razão de uma nova paralisia facial.
O que aconteceu:
A alta médica foi autorizada na manhã deste sábado (9), informou a assessoria da parlamentar em publicação nas redes sociais.
Damares prosseguirá com o tratamento medicamentoso em casa.
Os médicos liberaram Damares a dar continuidade às suas atividades, incluindo o trabalho, normalmente.
A reportagem tenta contato com o Hospital DF Star, onde Damares estava internada, para saber mais informações sobre a alta médica.
A internação
Damares foi internada após manifestar um incômodo no rosto. Segundo a assessoria de imprensa da senadora, na ocasião, ela estava bem e a internação foi uma medida preventiva para a realização de exames.
A senadora deu entrada no hospital com "dor aguda neuropática ocasionada por herpes zoster", informou o boletim médico divulgado pelo Hospital DF Star na noite de quinta-feira (7).
Em março, ela teve um primeiro episódio de paralisia facial. A equipe da parlamentar afirma que ela tem herpes zoster e foi levada ao hospital depois de uma recaída.
Como o vírus se manifesta
Num primeiro contato, o vírus Varicela-zoster leva à catapora ou varicela, caracterizada pelas famosas bolhinhas na pele que depois formam uma crosta.
O vírus pode reaparecer anos depois em quem teve a doença na infância.
Em algum momento de baixa imunidade —seja por uma doença ou até mesmo pela idade— ele se reativa, provocando o herpes-zoster, doença conhecida popularmente como "cobreiro", com vesículas e bolhas e muita dor ao longo do trajeto do nervo onde o vírus estava adormecido.
Pode acometer dorso, abdômen, face. Em casos muito mais raros, causa a paralisia pela inflamação em um nervo da face, que pode impedir movimentos como fechar os olhos ou sorrir.
A melhor forma de prevenir o herpes zoster é a vacina. No ano passado, um novo imunizante chegou ao Brasil. Aplicado em duas doses, com intervalo de dois meses entre as aplicações, a Shingrix recebeu a aprovação da Anvisa para adultos com 50 anos ou mais e em adultos com 18 anos ou mais e com risco aumentado de contrair a doença, como os imunocomprometidos.
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