'Empatia é essência dos direitos humanos', diz ministro em pronunciamento

O ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, fez um apelo à empatia em pronunciamento neste sábado (9).

O que aconteceu

"Se nós pudéssemos resumir a essência dos direitos humanos em duas palavras, elas seriam respeito e cuidado", disse o ministro. Ele também fez menções às mudanças climáticas e políticas tocadas por sua pasta ao longo de 2023.

A fala se deu por conta do Dia Internacional dos Direitos Humanos. A data é comemorada neste domingo (10).

Proteção a crianças e adolescentes, pessoas com deficiência e população de rua são lembradas. No pronunciamento, Almeida ainda citou seus esforços em favor dos idosos, pessoas encarceradas, população LGBTQIA+ e vítimas de violência religiosa.

Trabalho de reparação ligado à ditadura é também citado. Almeida mencionou às iniciativas ligadas à "memória, verdade e justiça" desenvolvidas pelo ministério.

Sabe quando a gente olha alguém que está sofrendo, passando por alguma humilhação ou privação, e sente um incômodo, uma angústia? O nome disso é empatia. Eu diria que aí que está a essência dos direitos humanos: a capacidade de se importar e de querer cuidar das pessoas.
Ministro Silvio Almeida, em pronunciamento

Ministro discutiu com deputada na Câmara essa semana

Bia Kicis (PL-DF) interrompeu Almeida na última terça-feira (5). Na ocasião, o ministro respondia a uma pergunta feita pelo deputado federal Kim Katiguiri (União-SP), sobre o fato de seu ministério ter pagado viagem até Brasília de Luciane Barbosa Farias, esposa de um membro do Comando Vermelho. A discussão ocorreu na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle e Segurança Pública da Câmara dos Deputados.

Interrupção se deveu a críticas feitas ao MBL. Almeida disse que o movimento foi "um dos principais responsáveis pela desestabilização da democracia brasileira nos últimos tempos". Em resposta, Bia afirmou não ser "papel" do ministro "atacar" um grupo político na Comissão — dando início à discussão.

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Ministro lembrou a Kim que já havia respondido à pergunta. Ele ressaltou que, na época do ocorrido, Luciane não havia sido condenada pela Justiça e se reuniu com membros do governo federal como "representante indicada por associações" de famílias de presidiários.

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