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Gleisi critica 'politização' das polícias de SP: 'Na mão de bolsonaristas'

A deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR), presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, criticou, nesta terça-feira (27), o que ela classificou como "politização" das polícias de São Paulo.

O que aconteceu

Ontem, a Polícia Civil fez uma publicação em seus perfis oficiais nas redes sociais com imagens do trabalho realizado pela corporação durante o ato promovido pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), na avenida Paulista.

Na postagem, a corporação curtiu elogios pelos trabalhos realizados e também comentários políticos. Entre eles, um "Fora Lula". Outra postagem que também foi curtida pelo perfil oficial da Polícia Civil fazia referência às eleições e colocava em dúvida a vitória do líder petista.

Hoje, Gleisi criticou o que ela chamou de "politização" das Polícias paulistas, que estão sob o guarda-chuva do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), aliado político de Bolsonaro.

Cada vez mais graves os sinais de politização das Polícias de São Paulo, desde que Tarcísio Freitas nomeou o coronel bolsonarista Derrite para a Secretaria de Segurança do Estado. Derrite derrubou todo o comando da PM e instalou coronéis da truculenta Rota nas chefias, o que foi criticado por criminalistas e até nos editoriais da imprensa paulista. Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT

Após a repercussão negativa, a corporação decidiu bloquear os comentários feitos em seu perfil no Instagram.

Procurada pelo UOL, a SSP-SP (Secretaria da Segurança Pública) de São Paulo informou que a publicação teve o objetivo de mostrar a atuação operacional da Polícia Civil para garantir a segurança da população ao longo do ato, assim como foi realizado em outros eventos. Em razão dos comentários de cunho político, a funcionalidade foi bloqueada no post específico para que fosse mantida no canal apenas a discussão de ações policiais e serviços à população.

Ato reuniu cerca de 600 mil pessoas na Paulista, diz SSP. Em nota, a Secretaria da Segurança Pública informou que a manifestação "ocorreu de forma pacífica, sem o registro de incidentes e com a presença de, aproximadamente, 600 mil pessoas na avenida Paulista e 750 mil pessoas no total, quando levado em conta o público presente nas ruas adjacentes".

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